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À caminho da insignificância

Michael Heisley: economizar é a ordem do dono do Grizzlies

Michael Heisley: economizar é a ordem do dono do Grizzlies

Desde que o ala-pivô Pau Gasol foi negociado com o Los Angeles Lakers, a política de trabalho do Memphis Grizzlies baseia-se nos cortes de despesas. A franquia deixou a questão competitiva de lado e entrou em um processo de renovação que não tem rumo, cheio de decisões questionáveis e um claro foco principal na economia dentro e fora de quadra. O Grizzlies assumiu um papel de figuração na Liga em nome do conforto financeiro do seu dono, Michael Heisley – processo que recebe o apoio do GM Chris Wallace.

Tudo isso não é segredo. Mas, nos últimos dias, duas decisões da direção de Memphis mostraram como a situação do Grizzlies é triste. Primeiro, Heisley retirou a oferta qualificatória oferecida ao ala-pivô Hakim Warrick, tornando-o agente livre irrestrito e abrindo as portas para que saísse da equipe de graça, sem o consentimento do departamento de basquete e da comissão técnica. Com isso, o Grizzlies economizou U$3 milhões. Diferente do que era lógico e costumeiro, a retirada da proposta não aconteceu para possibilitar a contratação de outro jogador, mas por simples e pura contenção de despesas. A franquia abriu mão de um atleta de garrafão que estava nos planos da comissão técnica apenas para economizar.

Logo depois, a franquia anunciou a demissão de todos os seus olheiros. Uma franquia em suposto processo de renovação dispensou todos os encarregados de observar jovens talentos e planejar o draft do time. Apenas um recrutador de meio-período ajudará a direção do Grizzlies a monitorar jogadores europeus. O GM Chris Wallace justificou as demissões dizendo que “prefere trabalhar com uma equipe menor”. Outra decisão que prova como o esporte é secundário para a equipe.

Ainda que seja reprovável, a segunda decisão é compreensível, pois os recrutadores do Grizzlies não pareciam ser figuras valorizadas como deveriam. Este não é um fato, mas é uma constatação quando sabemos que o dono da equipe teve palavra decisiva em duas das três últimas escolhas TOP 5 do Grizzlies – Mike Conley, em 2007, e Hasheem Thabeet, neste ano. Em 2008, Kevin Love foi selecionado e trocado instantes depois por OJ Mayo. Na prática, é como se Heisley estivesse dizendo: “se sou eu quem pago, então só pagarei quem eu quiser”.

Economizar parece ser a única saída para uma franquia que não consegue se sustentar sozinha. Memphis não é um mercado grande o bastante para abrigar uma equipe profissional (não à toa, os outros dois times das Grandes Ligas norte-americanas localizadas no Tennessee tem sede em Nashville, não em Memphis) e isso fica evidente em números como a pequena média de pouco mais de 12000 pessoas por jogo. O problema é que economizar não quer dizer lucrar, no caso de uma franquia na situação do Grizzlies. Heisley não está recuperando dinheiro, mas sim contendo suas perdas.

O que Michael Heisley esquece é que o Grizzlies não é um negócio qualquer, trata-se de um time competitivo dentro de uma Liga. E a forma de lucrar em um ambiente como este não é cortar despesas que significam, dentro de quadra, acumular derrotas, mas vencer. Por meio de times vencedores que mercados aparentemente menores, como San Antonio, conseguiram criar um ambiente próspero. Este deveria ser o exemplo para Heisley. O corte de gastos vai ajudá-lo a diminuir prejuízos, mas não a acumular lucros.

Outro exemplo é o atual Orlando Magic. Após o título de conferência e o vice-campeonato da NBA, o GM Otis Smith recebeu passe livre para gastar do dono da franquia para fortalecer a equipe ainda mais. O motivo? O Magic acumulou enorme ganho financeiro em 2008-09. Em se tratando de equipes esportivas, vitórias dentro de quadra trazem vitórias fora de quadra. A partir do momento em que ganham competitividade, franquias arrecadam mais.

A cada dia, o Grizzlies torna-se figurante por opção. Na ânsia por não perder mais dinheiro com o que não vai para frente, Heisley torna a franquia um caso cada vez mais perdido. É triste afirmar, mas a equipe segue, irreversivelmente, à caminho da insignificância.

Categorias:NBA

O novo contrato de Varejão

Varejão: Mais cinco anos garantidos na NBA

Varejão: Mais cinco anos garantidos na NBA

Na noite da última quarta-feira (8), o ala-pivô brasileiro Anderson Varejão acertou sua renovação de contrato com o Cleveland Cavaliers. A primeira informação, divulgada via Twitter por Brian Windhorst (Cleveland Plain Dealer), dava conta que o compromisso de seis anos renderia U$50 milhões ao atleta. Horas mais tarde, a ESPN corrigiu as fontes iniciais e divulgou o valor real da negociação – U$42.5 milhões que, com incentivos financeiros, pode alcançar os 50 previamente ditos. Além disso, o último ano de contrato não é garantido, o que dá à equipe a chance de dispensar Varejão em 2014 por um valor consideravelmente menor do que o seu salário da temporada 2014-15.

Os tais incentivos estão relacionados ao rendimento de Varejão: ele deve alcançar certas metas dentro de quadra para receber as gratificações. A torcida do Cavs, furiosa com o valor exagerado divulgado inicialmente, recebeu a notícia corrigida com certo alívio. Mas, se o problema é dinheiro, não ficaria tão aliviado. Ninguém além dos envolvidos sabe das condições, mas devem ser objetivos perfeitamente alcançáveis. Na prática, é muito difícil imaginar que Varejão não embolsará mais da metade dos incentivos previstos, elevando o contrato ao valor virtual de U$47 milhões.

Quando vi a notícia, espantei-me mais com o valor do que com a duração. Hoje, já mudei de opinião. Por mais que esperasse um contrato de longa duração – Danny Ferry está cansado de ver Varejão sair do contrato vigente sempre que pode –, seis anos, cinco garantidos, é demais. Trata-se do tipo de comprometimento que uma franquia faz com seu principal jogador, não com uma peça de elenco, como é Varejão. Agora, o Cavaliers está preso com Varejão e imobilizou qualquer chance de negociação em um futuro próximo envolvendo o ala-pivô.

Do ponto de vista financeiro, a renovação já me pareceu pior. Na minha cabeça, Varejão não é um atleta para receber U$7-8.3 milhões, mas o inflacionamento do mercado de pivôs fez surgirem várias “aberrações financeiras” – muitas, piores do que o vínculo assinado por Anderson. Além disso, Varejão está valorizado pelo papel fundamental exercido nas excelentes campanhas recentes do Cavs. Isso é o bastante para justificar U$7-8.3 milhões por ano? Não. Eu ainda acredito que U$8 milhões ou mais é absurdo. Mas, por outro lado, quantos contratos de pivôs atuais têm valores justos?

Durante a negociação com Cleveland, Dan Fegan – o empresário de Anderson – afirmou que Blazers e Thunder teriam oferecido U$10 milhões por ano para o ala-pivô. Neste cenário, o negócio parece bom para o Cavs, né? O problema é confiar em Fegan. Ainda mais quando, dias depois, o Blazers fez uma proposta de U$8-9 milhões por Paul Millsap, que é um atleta aparentemente ainda mais valorizado e disputado do que Varejão. Para mim, Fegan não é fonte confiável (mesmo para o nível dos empresários).

De qualquer forma, estou feliz por Varejão e pelo basquete brasileiro. É importante que um jogador brasileiro garanta, no mínimo, mais cinco anos de permanência na NBA e, às vezes, ficar preso aos números e análises ignora o mérito do atleta, que faz um bom trabalho em Cleveland. O contrato pode ser exagerado, mas é uma prova do quanto o Cavs considera Anderson importante.

Categorias:Jogadores

OpiNBA Mock Draft Final

O draft vai começar em algumas horas e aqui está a minha impressão sobre o que acontecerá na primeira rodada do recrutamento. Como todos estão dizendo, as projeções são muito relativas, pois este é o mais equilibrado e nivelado draft dos últimos 10 anos. Além disso, existe a chance de diversas trocas e mudanças de posição durante o processo. Ou seja, se você quer apostar em qualquer coisa que não seja Blake Griffin como número um, esteja pronto para errar.

Tentarei atualizar o mock antes do início do recrutamento, se alguma mudança entre escolhas acontecer, mas é muito difícil garantir. Se uma seleção muda, todas as que vem depois também podem mudar. Seria como fazer a projeção inteira denovo.

Obrigado por terem passado por aqui e lido as informações. Com o retorno do Jumper próximo, eu espero não ter que cobrir um grande evento pelo blog novamente. É muito difícil…

Esperem os comentários sobre as escolhas nos próximos dias. Vamos lá: 

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

1

 lac_small

Blake Griffin

PF

20

6’10”

Oklahoma

2

 mem_small

Hasheem Thabeet

C

22

7’3”

Connecticut

3

 oak_small

Ricky Rubio

PG

18

6’4”

Internacional

4

 sac_small

Tyreke Evans

PG/SG

19

6’5”

Memphis

5

 min_small

James Harden

SG

19

6’5”

Arizona State

6

 min_small

Jonny Flynn

PG

20

6’0”

Syracuse

7

 gs_small

Jordan Hill

PF

21

6’10”

Arizona

8

 ny_small

Stephen Curry

PG/SG

21

6’3”

Davidson

9

 tor_small

DeMar DeRozan

SG/SF

19

6’7”

USC

10

 mil_small

Brandon Jennings

PG

19

6’1”

Internacional

11

 nj_small

Earl Clark

SF/PF

21

6’9”

Louisville

12

 cha_small

Terrence Williams

SG/SF

21

6’6”

Louisville

13

 ind_small

Ty Lawson

PG

21

6’0”

North Carolina

14

 pho_small

BJ Mullens

C

20

7’0”

Ohio State

15

 det_small

Jrue Holliday

PG

19

6’3”

UCLA

16

 chi_small

Gerald Henderson

SG

21

6’5”

Duke

17

 phi_small

Eric Maynor

PG

22

6’2”

VCU

18

 min_small

DeJuan Blair

PF

20

6’7”

Pittsburgh

19

 atl_small

Jeff Teague

PG/SG

21

6’2”

Wake Forest

20

 uta_small

Tyler Hansbrough

PF

23

6’9”

North Carolina

21

 no_small

Marcus Thornton

SG

22

6’4”

LSU

22

 por_small

Omri Casspi

SF/PF

21

6’8”

Internacional

23

 sac_small

James Johnson

PF/SF

22

6’8”

Wake Forest

24

 dal_small

Nick Calathes

PG

20

6’5”

Florida

25

 oak_small

Austin Daye

SF

21

6’10”

Gonzaga

26

 chi_small

Taj Gibson

PF

24

6’9”

USC

27

 mem_small

Darren Collison

PG

21

6’1”

UCLA

28

 min_small

Jonas Jerebko

SF/PF

22

6’9”

Internacional

29

 ny_small

Jack McClinton

PG/SG

24

6’1”

Miami

30

 cle_small

Chase Budinger

SF/SG

21

6’7”

Arizona

Categorias:NBA

Draft 2009 – Rumores

A partir de agora, este tópico servirá para a divulgação das informações que estou apurando sobre o draft:

 

– Fim de festa 

Estou fechando o tópico de rumores para armar meu mock draft final. No entanto, espero muito mais ação até o final do recrutamento. Algumas equipes em quem recomendo prestar atenção: Minnesota Timberwolves, Golden State Warriors, New Jersey Nets, Indiana Pacers, Chicago Bulls, Portland Trail Blazers, Oklahoma City Thunder, Memphis Grizzlies e San Antonio Spurs.

Obrigado por acompanharem!  

 

– Nuggets quer entrar na primeira rodada

O Nuggets é outro time interessado em comprar uma escolha de primeira rodada. Eles estão interessados em selecionar um armador e tem jogadores como Eric Maynor, Toney Douglas e Darren Collison como principais alvos.

 

– Phoenix e Golden State conversando?

Fontes ligada à Liga informaram Adrian Wojnarowski, do Yahoo.com, que o Suns está discutindo uma troca com o Warriors que poderia levar Amare Stoudemire para Oakland, em troca de um pacote envolvendo o pivô Andris Biedrins e a sétima escolha do draft. Com a saída de Shaquille O’Neal para Cleveland, faz sentido que o Suns busque um novo pivô titular.

Biedrins provou-se bastante eficiente jogando no run and gun de Don Nelson. Certamente, mais peças serão envolvidas na troca. O ala-pivô Brandan Wright e o ala-armador Kelenna Azubuike estão entre os prováveis novos reforços do Suns.

 

– Jennings em Milwaukee?

Nas últimas horas, cresceram os rumores de que Brandon Jennings é o favorito de parte dos profissionais do Milwaukee Bucks, incluindo o treinador Scott Skiles e o GM assistente Jeff Weltman. Neste momento, acho que é o favorito para ser a 10ª escolha. 

 

– Knicks com a 29ª escolha

O Yahoo.com noticiou que o Knicks comprou a 29ª escolha, do Los Angeles Lakers, por U$3 milhões. O dinheiro viria para ajudar na renovação de contrato dos alas Trevor Ariza e Lamar Odom, enquanto o Knicks estaria pensando em selecionar um homem de garrafão.

UPDATE: Uma fonte confiável comenta que o Knicks quer o ala-armador Jack McClinton com a 29ª escolha. Ele tem vários interessados no começo da segunda rodada e tem se revelado uma espécie de Eddie House genérico – um especialista em arremessos. Uma adição interessante ao sistema de Mike D’Antoni. 

 

– O Bobcats também quer subir

Fontes afirmam que o Charlotte Bobcats está reunindo as escolhas 40 e 54 em um pacote para tentar obter uma escolha no fim da primeira rodada. Não tenho nenhuma informação sobre qual pode ser a intenção da equipe.

   

– Kings quer subir?

Jonathan Givony, do DraftExpress, noticiou que o Sacramento Kings ofereceu as escolhas 23 e 31 para o Detroit Pistons, em troca da 15ª seleção. O time da Califórnia quer selecionar um ala-pivô que possa ajudar imediatamente (DeJuan Blair ou Tyler Hansbrough). O Pistons é um bom alvo, assim como o Nets (11), pois são times que parecem bastante indecisos com suas atuais posições e mais interessados em jogadores previstos para o final da primeira rodada.

 

– Vendedores e compradores na primeira rodada

Dos times da primeira rodada do recrutamento, três estão supostamente interessados em vender suas escolhas. O Chicago Bulls está aberto para discussões com a 26ª escolha, apesar de também estar tentando trocá-la. O Memphis Grizzlies está envolvido em conversas pela 27, mas existe um certo interesse em mantê-la. O Minnesota Timberwolves, com quatro seleções, venderá alguma. Embora a 28 seja a mais provável, há quem queira comprar a 18ª escolha.

Quem tem interesse? O Rockets é o primeiro da lista, com uma proposta que pode envolver o ala-pivô Carl Landry. O Knicks está envolvido em diversas conversas, como já disse antes. O Spurs é outro time que quer entrar na primeira rodada, buscando Omri Casspi ou DaJuan Summers. 

 

– O que sobrou para o Wizards

Com o envio da quinta escolha para Minnesota, o Wizards ficou apenas com a 32ª escolha do recrutamento. Sempre é muito difícil prever segunda rodada, mas espere que a franquia pegue um homem de garrafão. Ahmad Nivins e Victor Claver aparecem como opções prováveis. Taj Gibson, que deve ser selecionado no final da primeira rodada, não passa daqui.

 

Escolhas de segunda rodada

Aqui vai uma lista de 15 jogadores que deverão ser selecionados na segunda rodada do draft:

Jon Brockman, Victor Claver, Dionte Christmas, Jack McClinton, Nando de Colo, Sergei Gladyr, Wayne Ellington, Patrick Mills, Jodie Meeks, Christian Eyenga, Jermaine Taylor, Derrick Brown, Dante Cunningham, Josh Heytvelt e Jeff Pendergraph.

 

– Grizzlies se livrando de pivôs?

Amanhã, antes ou durante o draft, é esperado que o Memphis Grizzlies feche uma troca com o New York Knicks. A equipe da Big Apple receberá o pivô Darko Milicic e considerações financeiras pelo ala Quetin Richardson. Os dois jogadores são contratos expirantes, então a motivação não parece ser financeira.

O suposto motivo do negócio para o Grizzlies seria abrir espaço no elenco para a chegada de um novo pivô em Memphis. Hasheem Thabeet? É o que parece.

 

– Mais do Knicks

O Knicks está abertamente em busca de uma segunda escolha de primeira rodada, na segunda metade da tabela. A franquia já teria tentado comprar a 27ª seleção, mas o Grizzlies não aceitou a proposta financeira. Alan Hahn, jornalista do jornal Newsday, chegou a noticiar que o Knicks havia comprado a 28ª escolha do Minnesota Timberwolves, o que se revelou apenas um alerta falso.

Agora, segundo o próprio Hahn, o alvo do Knicks é a 18ª escolha – também do Twolves. A oferta da franquia deve envolver um valor em dinheiro e a trade exception obtida na troca de Renaldo Balkman para o Nuggets. O fato é que o Knicks está tentando.

 

 – Troca Blazers/Mavericks

O Mavericks cedeu a 22ª escolha do recrutamento para o Blazers por um pacote que envolve as escolhas 24, 56 e uma seleção de segunda rodada de 2010. É até difícil entender o motivo desta troca, pois muda muito pouco a situação de ambas as equipes na tabela de selecionadores. Mas, com quatro escolhas de segunda rodada, não custa para o Portland abrir mão de uma para subir sua posição na primeira rodada.

Para o Mavericks, perder duas posições também não parece incomodar muito. A escolha deverá ser um jogador de perímetro e a oferta de jogadores não é um problema. Para o Blazers, pode ser uma ajuda pensando em uma outra troca. Prejudicar, não prejudica.  

 

– Thunder vai de Rubio?

O Oklahoma City Thunder contratou os serviços de uma importante empresa de advocacia de Barcelona para o estudo do buyout de Ricky Rubio. A franquia quer entender a situação do armador e uma opinião jurídica sobre o futuro de Rubio.

 

– Por que ninguém quer ir para Memphis?

O Grizzlies tem uma boa (não excelente) base de jovem jogadores – OJ Mayo, Marc Gasol, Rudy Gay, Darrell Arthur, Mike Conley Jr. -, mas, mesmo assim, foi quase rechaçado por muitos dos prospectos de ponta do recrutamento. O motivo para esta recusa pode não ser a cidade ou a qualidade do elenco, mas a postura da direção do Tennessee.

Muitos futuros novatos sabem que não vão entrar imediatamente em uma equipe vencedora, mas temem o futuro no Grizzlies porque Chris Wallace e os dirigentes da franquia não parecem comprometidos em formar uma equipe vencedora. Eles não investem, trocam seus principais jogadores por espaço na folha salarial e nunca observam o mercado com um olhar objetivo.

O futuro de Memphis não é obscuro pelos atletas que tem, mas pelos dirigentes e a política adotada.

 

– Lakers na primeira rodada

Muitas informações contraditórias sobre o que o Lakers pretende fazer com a 29ª escolha. Em entrevista para a ESPN, o GM Mitch Kupchak disse que deverá trocar algumas das suas três seleções, mas não deu certeza ou determinou quais seriam. A intenção é economizar, visando renovar os contratos de Lamar Odom, Trevor Ariza e Shannon Brown.

Enquanto isso, Jonathan Givony, do DraftExpress, ouviu diversas fontes comentarem que o armador Nick Calathes – que, recentemente, assinou contrato com o basquete grego – será a escolha de primeira rodada do Lakers. O time não teria gasto imediato com o atleta porque o manteria na Grécia por um ou dois anos.

 

– Suns e Thunder conversam

O Phoenix Suns e o Oklahoma City Thunder estão negociando uma troca entre suas escolhas. A franquia do Arizona cederia a 14ª seleção e, em contrapeso, receberia a 25ª escolha e, acima de tudo, o retorno da sua seleção de primeira rodada do draft de 2010. Ela estava em posse do Thunder por causa da troca que levou o ala-pivô Kurt Thomas para Phoenix.

Com a 14ª escolha, o alvo do Thunder seria o pivô BJ Mullens. O Suns faz o negócio unicamente para aproveitar a chance de recuperar sua seleção de 2010. Na 25ª escolha, Phoenix ainda pode encontrar armadores (Eric Maynor, Toney Douglas, Patrick Mills, Darren Collison) ou alas versáteis (DaJuan Summers, Omri Casspi, Chase Budinger) – os aparentes alvos da direção para este draft

 

– James Harden em Minnesota

Hoje, o ala-armador James Harden não participou do dia especial de atendimento à mídia para participar de um treinamento fechado, em Minnesota, com a participação do GM David Kahn. Este fato é resultado direto da aquisição da quinta escolha pelo Timberwolves. Ao que tudo indica, Harden será jogador do Minnesota Timberwolves e vai vai substituir Randy Foye no alinhamento titular da equipe.

O Timberwolves também continua tentando subir no recrutamento usando as escolhas cinco e 18. A oferta já havia sido recusada pelo Memphis Grizzlies (2) e, hoje, a equipe também recebeu não do Oklahoma City Thunder (3). O panorama mais provável é que o Minnesota chegue ao recrutamento com as escolhas cinco, seis e 18 e venda a 28ª seleção.

 

– Gerald Henderson: a bola da vez

Ontem, a maioria do rumores indicaram que o Gerald Henderson perdeu a briga com Terrence Williams pela escolha do Charlotte Bobcats (12). No entanto, a notícia parece ter recolocado o ala-armador nos holofotes. Hoje, Henderson foi apontado como uma provável surpresa como seleção do New York Knicks (8).

O time, que está dividido entre os armadores Jrue Holliday e Brandon Jennings, estaria vendo em Henderson um jogador mais preparado para contribuir imediatamente com a franquia. Não custa nada lembrar que a habilidade defensiva do ala-armador lembra Raja Bell, que exercia função fundamental no Suns de Mike D’Antoni – atual técnico do Knicks.

Além disso, o Bulls também estaria emergindo como um potencial interessado em Henderson. Por isso, a equipe intensificou os esforços para subir na lista de selecionadores (como já havia dito aqui, ontem). Eles ofereceram as escolhas 16 e 26 para o Nets, em troca da 11ª seleção, mas não conseguiram sucesso. O Pacers deverá ser o próximo alvo.

 

– Uma cartada por Rubio

O Knicks pode ter se acalmado na sua intenção de subir até a segunda escolha do recrutamento, visando o armador espanhol Ricky Rubio. O que se diz é que a franquia trabalha em uma troca pós-draft com o Oklahoma City Thunder, que apresentou súbito interesse em selecionar Rubio. Esta negociação levaria o ala-pivô David Lee para o Thunder.

Aparentemente, o jogador que o Knicks selecionaria com a oitava escolha ficaria com a franquia. Como disse anteriormente, os dirigentes de Nova York estariam nutrindo um tardio interesse em Gerald Henderson.

 

– Troca quase fechada (Timberwolves/Wizards)

Ric Bucher, da ESPN, trouxe a notícia de que o Timberwolves e o Wizards estão próximos de fechar uma troca. O negócio levará os pivôs Etan Thomas e Oleksiy Pecherov, o ala-pivô Darius Songaila e a quinta escolha do draft para o Timberwolves. Em contraponto, o Wizards vai receber o ala Mike Miller e o ala-armador Randy Foye.

O negócio só vai ser confirmado oficialmente na tarde de quarta-feira, quando Etan Thomas vai assinar um termo que garante a extensão do seu contrato por mais um ano, anulando as chances de tornar-se agente livre a partir de 1º de julho. Assim que isso ocorrer, a negociação será oficialmente confirmada.

Com isso, o Timberwolves passa a ter quatro escolhas de primeira rodada – 5, 6, 18 e 28 – e deve realizar ainda mais trocas para subir até o TOP 3, enquanto o Wizards fica apenas com a 32ª seleção.

 

– Elevador do draft

Em um recrutamento tão equilibrado e imprevisível, é comum que os times queiram mudar de posições. Com a troca em vias de confirmação que levará a quinta escolha, originalmente do Washington Wizards, para o Minnesota Timberwolves, eu já desconsidero a presença da equipe da capital norte-americana e relaciono a seleção com o Twolves.

Quem quer subir? Minnesota Timberwolves (5-6-18-28-45-47),  New York Knicks (8), Indiana Pacers (13-52), Chicago Bulls (16-26), Dallas Mavericks (22) e Portland Trail Blazers (24-33-38-55-56).

Quem quer descer? Memphis Grizzlies (2-27-36), Oklahoma City Thunder (3-25), Golden State Warriors (7) e New Jersey Nets (11). 

 

 – Timberwolves busca a segunda escolha

Amanhã, o Timberwolves confirma a aquisição da sua quarta escolha de primeira rodada e vai reiniciar suas negociações com o Memphis Grizzlies, pela segunda seleção. O Grizzlies deseja descer na tabela de seleção porque está encontrando alta rejeição entre os principais elegíveis.

A informação que tenho é que o Timberwolves quer ter duas escolhas na loteria, ou seja, não vai oferecer as seleções cinco e seis juntas para o Grizzlies. A intenção da equipe é ofertar a quinta e a 18ª escolha para Memphis – ou uma variação desta proposta. Além disso, o time de Minnesota sustenta que a inserção de Kevin Love no negócio está absolutamente fora de cogitação.

Apesar do pacote 5+18 não representar o que o Memphis quer, é possível que acabem aceitando pela falta de interesse dos principais elegíveis em ir para o Grizzlies. Com a quinta escolha, Tyreke Evans e Jordan Hill passariam a ser os dois alvos principais e Memphis. Como o segundo da lista de selecionadores, o Timberwolves tende a ir atrás de Ricky Rubio.

E se o Grizzlies não aceitar a troca? A maior probabilidade é que Thabeet seja escolhido, apesar de não ter atendido ao treinamento da franquia marcado para domingo passado. Ele disse estar contundido. Mas isso não impediu que integrantes da comissão de Memphis fossem até Los Angeles para uma conversa com o pivô africano. Ao final do encontro, a impressão que ficou para os envolvidos é que, mesmo sem treinar, Thabeet será o segundo escolhido do Grizzlies.

 

O armador do Kings

O Kings selecionará um armador com a quarta escolha do recrutamento. O problema é descobrir qual. Ontem, Ricky Rubio mudou seu plano inicial, viajou para Sacramento e fez um treinamento especial para a franquia. Motivo? Se não o fizesse, estaria próximo de perder sua posição quase certa como novo jogador do Kings.

Nos últimos dias, Tyreke Evans e Jonny Flynn fizeram apresentações excelentes para a equipe e ganharam a confiança de muita gente. Mas, acima disso, os donos do Kings já disseram que, se o time não fizer uma boa temporada, mudanças acontecerão e a maioria dos integrantes da direção estão no último ano de seus contratos. Eles precisam de alguém que consiga entrar em quadra e trazer impacto imediato e Flynn e Evans são jogadores mais preparados e escolhas mais seguras do que Rubio – por mais talentoso que seja, ainda um armador espanhol de 18 anos.

Segundo Chad Ford, o treino especial de Rubio para o Kings não foi muito conclusivo porque, no final das contas, ele estava sozinho em quadra. Uma vez que sua grande virtude é a habilidade de playmaker e incrível visão de jogo, ele acabou “vendido” sozinho em quadra – com seu arremesso falho. Ao menos, ele deu garantias de que seu buyout está em vias de resolução e suas medições foram muito boas (6’5″ com sapatos, 6’7″ de envergadura).

Neste momento, é esperar que a franquia dê alguma dica sobre quem vai escolher, pois temos um enigma que pode perdurar até o anúncio da escolha. 

 

Golden State Warriors

Assim como o Grizzlies, o Warriors também encontrou resistência nas tentativas de marcar treinos com alguns dos grandes nomes do recrutamento. Se ficarem com a sétima escolha, a tendência é que selecionem Stephen Curry – mesmo sem ter treinado para a equipe – ou Jordan Hill. Em um encontro recente com o treinador Don Nelson, Hill deu a entender que saiu com uma promessa de que não passaria do Warriors.

Brandon Jennings também encanta os dirigentes de Oakland, mas todos dizem que, por mais que o Warriors precise de um armador – a tendência é que não selecionem um armador puro. 

No entanto, dois outros atletas que agradaram muito a franquia foram Terrence Williams e James Johnson, que serão selecionados após o TOP 10. Por isso, é possível que a franquia troque para descer no recrutamento. Tal atitude poderia fazer parte de um negócio maior, que envolva outros jogadores que a organização quer “despachar” (Corey Maggette, Jamal Crawford, Brandan Wright).

 

New Jersey quer Casspi

O Nets está atrás de um jogador que possa suprir a rotação das duas alas e, durante os treinos que realizou, ficou encantado com o israelense Omri Casspi. Ele realmente parece ser o favorito da franquia. O problema é que gastar a 11ª escolha com Casspi seria um grande exagero, uma vez que ele é projetado para o final da primeira rodada. Por isso, o Nets é um dos times que podem ter interesse em descer no recrutamento.

Esta postura não é uma certeza. Com a sua escolha atual, eles podem encontrar jogadores de características semelhantes à Casspi em Earl Clark e James Johnson. A franquia não parece encantada com ambos como com o israelense – que, supostamente, “acabou” com Austin Daye, em seu treinamento para o Nets. 

 

Indecisão em Nova York

Desde o início das conversas sobre o draft, o Knicks deixou clara sua intenção de selecionar o ala-armador Stephen Curry. No entanto, a oitava escolha não deverá ser o bastante para tê-lo como opção. Isso vale ainda mais para Ricky Rubio, outro sonho da direção de Nova York. Por isso, o Knicks é um dos times que consideram fortemente a chance de subir no recrutamento. Acredita-se que até o ala-pivô David Lee esteja disponível para esta troca.

Caso não consigam subir na lista de selecionadores, o Knicks viverá uma enorme indecisão. Com outros supostos favoritos também, potencialmente, indisponíveis (Jordan Hill, Tyreke Evans), o time terá que decidir entre Brandon Jennings e Jrue Holliday.

Jennings treinou uma vez para a franquia e deixou uma excelente impressão. Para o Knicks, ele é ainda mais técnico e está mais preparado do que a maioria diz. Além disso, conta com o trunfo de ter jogado um ano na Itália, o que deve agradar o técnico Mike D’Antoni – grande fã do basquete europeu. Já Holliday fez dois treinos para a equipe. No primeiro, não deixou ótima impressão e pareceu nervoso. No segundo, que aconteceu há alguns dias, foi muito mais incisivo e agradou a quem assistiu.

O dilema existe e o Knicks deverá se esforçar para evitá-lo – subindo posições. 

 

Rockets na primeira rodada?

O Houston Rockets está empenhado em conseguir uma escolha de primeira rodada. A preferência é por estar entre os 20 primeiros selecionadores. Para isso, estão oferecendo pacotes de troca com o ala-pivô Carl Landry e, possivelmente, seleções de recrutamentos futuros.

Landry tem muito potencial e já é bastante produtivo dentro de quadra, mas não se trata de um jogador que atraía extremo interesse. No entanto, em um draft deste nível, pode ser uma aposta mais rentável do que uma escolha da segunda metade da primeira rodada. Quem pode estar interessado? Eu vejo alguns times com potencial: o Utah Jazz (20), o Sacramento Kings (23), o Oklahoma City Thunder (25), o Chicago Bulls (26) e o Memphis Grizzlies (27).

Neste caso, para mim, a questão é muito mais se vale a pena para o Rockets abrir mão de Landry do que se vale a pena para estas equipes abrirem mão das escolhas.

 

Sergei Gladyr

Você conhece o ala-armador ucraniano Sergei Gladyr? Com apenas 19 anos, foi um dos grandes destaques do Reebok Eurocamp 2009. Pontuador nato e atlético, conseguiu média de 15 pontos por partida na última temporada do Campeonato Ucraniano. E, aparentemente, o garoto tem promessa de escolha de uma equipe da segunda rodada.

Difícil prever quem seja, pois a segunda rodada é sempre um tiro no escuro e todas as franquias da NBA enviaram olheiros para o Reebok Eurocamp. O certo é que Gladyr deverá ouvir seu nome na próxima quinta-feira.

  

Bulls quer subir

O Bulls é dono das escolhas 16 e 26, mas conversa com várias equipes do TOP 15 para tentar uma troca que permita subir na tabela de seleção. O pacote oferecido são exatamente as duas escolhas que a franquia detém. A intenção aparente da franquia é selecionar alguém como DeJuan Blair ou Tyler Hansbrough, alas-pivôs considerados prontos para causar impacto entre os profissionais.

Aparentemente, os candidatos mais fortes a realizarem esta troca seriam o Indiana Pacers (13) – que quer subir, mas não parece ter as peças necessárias para conseguir isso – e o New Jersey Nets, uma das equipes supostamente interessadas em descer no recrutamento.

 

 A hora de Kevin Pritchard  

O GM do Blazers, Kevin Pritchard, já provou ser um grande recrutador e montou a base jovem mais forte da NBA a partir de um currículo quase irretocável de transações de seleções. E, este ano, não espere que ele fique parado. O grande interesse do dirigente é subir no recrutamento, até o TOP 15, para selecionar o ala-pivô DeJuan Blair.

Há algumas semanas, ele precisaria de mais do que uma das 15 primeiras escolhas para escolher Blair, uma vez que era cogitado para ser a 10ª escolha, do Bucks, ou a 11ª, do Nets. No entanto, o histórico de contusões do atleta fez com que perdesse confiabilidade entre algumas franquias. Com ou sem lesões, Pritchard adora Blair e o quer em Portland.

A proposta do Blazers deve envolver a 24ª escolha e atletas como o ala Travis Outlaw e os armadores Sergio Rodriguez e/ou Steve Blake. Provavelmente, até o promissor Jerryd Bayless pode entrar no negócio. No entanto, a franquia precisa ser certeira no movimento. A informação que tenho é que, na 13ª escolha, o Pacers não deixará Blair passar.

 

Visão Pessoal

Minha impressão é que uma troca entre o Nets e Bulls ou Blazers pode ser a solução para os dois lados envolvidos.

Com a 11ª escolha, o Blazers conseguiria pegar DeJuan Blair. Travis Outlaw reforçaria a fraca rotação de SFs do Nets e Sergio Rodriguez ou Steve Blake ou Jerryd Bayless traria um reserva mais consistente para a armação de New Jersey. Enquanto isso, a 24ª escolha deverá ser o bastante para garantir a seleção de Omri Casspi.  

Com a 11ª escolha, o Bulls também estaria em uma posição confortável para selecionar Tyler Hansbrough ou DeJuan Blair. Enquanto isso, a escolha 16 garante Omri Casspi sem dificuldades e, com a 26ª escolha, o Nets pode trazer um bom armador para reforçar a reserva de Devin Harris. 

 

Categorias:Draft

OpiNBA Mock Draft 3.0

Há menos de 72 horas do draft, aqui está a penúltima projeção do blog. A partir de amanhã, devo iniciar uma postagem fixa com os principais rumores envolvendo o recrutamento e explicando algumas das minhas escolhas, pois, diferente da segunda versão, esta não vai ter os comentários individuais de cada seleção.

Como sempre, este mock draft é produto das informações que tenho e algumas impressões pessoais das necessidades de cada equipe, além do meu julgamento dos jogadores. Isso faz com que o trabalho aumente consideravelmente, pois este é o recrutamento mais imprevisível e difícil de prever que já vi ou cobri. O nível dos jogadores é homogêneo, muitas equipes querem mudar de posição e, na segunda metade da lista, várias franquias parecem ter o interesse de se livrar do contrato obrigatório consequente da escolha de primeira rodada.

Como sempre, não dá para prever trocas anteriormente, o que tem potencial matar qualquer projeção. Lá vamos nós:

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

1

 lac_small

Blake Griffin

PF

20

6’10”

Oklahoma

2

 mem_small

Hasheem Thabeet

C

22

7’3”

Connecticut

3

 oak_small

James Harden

SG

19

6’5”

Arizona State

4

 sac_small

Ricky Rubio

PG

18

6’4”

Internacional

5

 was_small

Jordan Hill

PF

21

6’10”

Arizona

6

 min_small

Tyreke Evans

SG/PG

19

6’5”

Memphis

7

 gs_small

Stephen Curry

SG/PG

21

6’3”

Davidson

8

 ny_small

Jrue Holliday

PG

19

6’3”

UCLA

9

 tor_small

DeMar DeRozan

SG/SF

19

6’7”

USC

10

 mil_small

Jonny Flynn

PG

20

6’0”

Syracuse

11

 nj_small

Earl Clark

SF/PF

21

6’9”

Louisville

12

 cha_small

Gerald Henderson

SG

21

6’5”

Duke

13

 ind_small

DeJuan Blair

PF

20

6’7”

Pittsburgh

14

 pho_small

Brandon Jennings

PG

19

6’1”

Internacional

15

 det_small

BJ Mullens

C

20

7’0”

Ohio State

16

 chi_small

Tyler Hansbrough

PF

23

6’9”

North Carolina

17

 phi_small

Ty Lawson

PG

21

6’0”

North Carolina

18

 min_small

Terrence Williams

SG

21

6’6”

Louisville

19

 atl_small

Jeff Teague

PG/SG

21

6’2”

Wake Forest

20

 uta_small

Sam Young

SF

24

6’6”

Pittsburgh

21

 no_small

Marcus Thornton

SG

22

6’4”

LSU

22

 dal_small

Eric Maynor

PG

22

6’2”

VCU

23

 sac_small

James Johnson

PF/SF

22

6’8”

Wake Forest

24

 por_small

Austin Daye

SF

21

6’10”

Gonzaga

25

 oak_small

Omri Casspi

SF/PF

21

6’8”

Internacional

26

 chi_small

Chase Budinger

SF/SG

21

6’7”

Arizona

27

 mem_small

Darren Collison

PG

21

6’1”

UCLA

28

 min_small

Taj Gibson

PF

23

6’9”

USC

29

 lal_small

Nick Calathes

PG

20

6’5”

Florida

30

 cle_small

Jonas Jerebko

SF/PF

22

6’9”

Internacional

Categorias:Draft

O jornalismo e a entrevista com Varejão

Eu sou um jornalista. Estou para receber meu diploma – aquele que, segundo o Supremo Tribunal Federal, é o atestado de que perdi quatro anos da minha vida se especializando para fazer algo que, agora, qualquer um pode fazer. Mas, de qualquer forma, sou um jornalista e estou me pós-graduando na área – o que pode significar que estou dando socos em ponta de faca.

Na pós-graduação, estou passando por uma matéria chamada “Novas Tecnologias aplicadas ao Jornalismo”, cujo título é bem auto-explicativo. A maior parte da aula passou pela discussão sobre qual o papel e importância do jornalista em um mundo no qual qualquer um pode ser convertido em um potencial jornalista através, por exemplo, da criação de um blog.

A discussão da aula atingiu a realidade concreta quando Maurício, um “colaborador” do blog  brasileiro NBA WebSportiva, publicou uma entrevista falsa com Anderson Varejão. Nesta postagem (que já não está mais no ar), uma declaração em especial chamou a atenção da Liga: Mark Cuban, dono do Dallas Mavericks, teria ofertado um contrato de três anos para o ala-pivô. Em pouco tempo, sites como o RealGM – que costumo acessar com certa regularidade – davam destaque à revelação e a repercussão entre os veículos especializados foi enorme.

Prontamente, os representantes de Anderson Varejão desmentiram a entrevista e Mark Cuban emitiu um comunicado desmentindo a proposta. Bud Shaw, do site Cleveland.com, chegou a afirmar que tratava-se de uma conspiração do jogador e do dirigente para passar a perna no Cavaliers. Deus do Céu, que estrago!

Vou ser sincero: vi o link da entrevista em uma comunidade do Orkut, mas não cheguei a ler. O motivo? Estou cansado destas entrevistas. Perguntas burocráticas e repetitivas que recebem respostas burocráticas e repetitivas. Além do mais, quantas entrevistas já vimos com Anderson Varejão? Eu quero pessoas diferentes sendo entrevistadas ou perguntas diferentes. Toda a entrevista que leio soa como uma chance desperdiçada.

Depois, lendo os comentários do tópico, percebi as grandes pistas que indicaram para a invenção da entrevista. Mesmo redações básicas de crianças do primário – imaginem textos jornalísticos – exigem um requisito básico: lógica. É preciso que as coisas façam sentido. E a suposta entrevista tinha muitos pontos que desafiavam a lógica, falhas cavalares do tal Maurício.

Primeiro, que tipo de jogador vai expôr detalhes exatos de uma negociação em andamento com outra franquia? Provavelmente, nenhum. Mas isso não é o pior. Que tipo de jogador expõem tais detalhes em um momento no qual é estritamente proibido este tipo de relação entre dirigente e jogador? Esta declaração incriminaria Cuban e o próprio Varejão junto à Liga, pois conversas desta natureza só podem acontecer a partir do primeiro dia de julho.

Seguindo a entrevista, Varejão diria que vai trabalhar no seu arremesso de três pontos. Sério, Maurício? Um jogador que não tem um arremesso consistente de média distância e que tem o melhor do seu jogo dentro de garrafão começará a desenvolver chute de três pontos? Não por acaso, todos que vi comentando a entrevista deram risada. Não existe lógica.

A suposta avaliação de Varejão sobre o basquete internacional e a Copa América também desafiavam a lógica. Dizer que o Brasil vai se classificar com folga e que só se preocupa com os argentinos não é a postura de um jogador sério como Varejão. Já colocar a Alemanha entre as quatro melhores seleções do mundo é simplesmente loucura. Ou seja, tudo era bem suspeito.

O blog já colocou duas notas de esclarecimento e pedido de desculpas aos leitores e envolvidos. Admitiram que a entrevista foi inventada e lamentaram o fato. Enfim, o máximo que podem fazer com a besteira feita. Não conheço os redatores do blog, mas tenho informações de que o Mathias Abreu, que é o idealizador do NBA WebSportiva, é uma pessoa íntegra, incapaz de ser conivente com algo como o ocorrido. Como o próprio Mathias disse, seu único infeliz erro foi dar liberdade excessiva a uma pessoa (no caso, o tal do Maurício) que, na verdade, não conhecia. Erro grave, mas que qualquer um poderia ter cometido.

E voltamos ao começo do meu texto. Realmente, a internet oferece a oportunidade de todos serem produtores e receptores de conteúdo. No entanto, a história da falsa entrevista de Varejão prova que todos podem produzir, mas nem todos estão comprometidos com a informação e o público. E esta é a real diferença entre quem faz jornalismo e os demais. Uma diferença que aprendi e vivenciei durante os quatros anos que passei na Universidade.

No fim das contas, as duas mensagens que deixo são:

– Atualmente, os blogs e sites independentes brasileiros são os verdadeiros responsáveis pelo jornalismo relacionado à NBA do país e isso confere uma grande responsabilidade. É o tal do comprometimento com a informação e o público.

– Eu acredito que o Maurício nem tenha formação universitária ainda, mas, independente disso, não é o diploma que faz um jornalista, mas os anos de estudo e conhecimento que representa. Eu sou um jornalista, tenho um diploma e isso representa muito.

Categorias:Pessoal

Mercado – Quem está em alta?

O primeiro dia de julho marca a reabertura do mercado para a oficialização de contratações e renovações contratuais. Para quem é agente livre, pode-se dizer que a temporada 2009-10 começa em duas semanas. E, com a maioria das equipes interessadas em poupar dinheiro – por causa da crise financeira ou na espera do mercado de 2010 -, a busca por um contrato vai ser a mais complicada dos últimos anos.

O único time que, certamente, vai fazer grandes cifras circularem e investir na contratação de agentes livres de outras equipes é o Detroit Pistons. Aparentemente, as outras poucas equipes com espaço na folha salarial para contratar (Grizzlies, Thunder) não estão programadas para fazerem investimentos substanciais de imediato.

Dos mais de 100 jogadores que podem ou vão ser agentes livres, selecionei uma lista de 20 atletas que considero estarem valorizados:

Mike Bibby (PG – Atlanta Hawks) – 31 anos

Agente livre irrestrito

Salário 2009: U$15.225.000

Mike Bibby não ganhará um novo contrato de U$15 milhões, mas está no melhor momento competitivo da carreira. Sua chegada em Atlanta trouxe o que a franquia necessitava para retornar aos playoffs e revalorizou o armador, após alguns anos em um Kings sem brilho. O Hawks já se movimenta para abrir espaço salarial que garanta a permanência de Bibby.

Leon Powe (PF – Boston Celtics) – 25 anos

Agente livre restrito

Salário 2008-09: U$797.581

Em três anos de carreira e pouco tempo de quadra, Powe conseguiu mostrar grande potencial e produtividade. Em tempos de homens de garrafão escassos, Powe é um dos bons nomes que o mercado oferece. Espere o Celtics empenhado em cobrir todas as possíveis propostas que Powe receberá.

Glen Davis (PF – Boston Celtics) – 23 anos

Agente livre restrito

Salário 2008-09: U$711.517

Davis não é um excelente atleta, mas as contusões de Leon Powe e Kevin Garnett fizeram com que ganhasse um significativo tempo de quadra na pós-temporada. E ele correspondeu, chegando até a decidir jogos para o Celtics. Não vejo legiões de times correndo atrás de Glen Davis, mas Boston deverá tratar sua renovação de contrato com atenção.

Anderson Varejão (PF – Cleveland Cavaliers) – 25 anos

Extensão opcional do jogador

Salário 2008-09: U$5.784.480

Existem muitas informações conflitantes sobre a questão contratual de Varejão e existe uma considerável chance do ala-pivô testar o mercado. Com o passar dos anos, sua importância cresceu no sucesso do Cavaliers e, durante parte da última temporada, o brasileiro foi titular do time de melhor campanha da Liga.

Brandon Bass (PF – Dallas Mavericks) – 24 anos

Agente livre irrestrito

Salário 2008-09: U$826.269

Espanta-me que o nome de Brandon Bass não povoe os rumores de intenção das principais equipes da NBA. A verdade é que trata-se de um ótimo jogador, que adiciona constantes evoluções ao seu jogo e, em seus três primeiros anos de carreira, vem fazendo um excelente trabalho com tempo de quadra bem limitado.

Chris Andersen (PF – Denver Nuggets) – 30 anos

Agente livre irrestrito

Salário 2008-09: U$998.398

Após seguidos problemas disciplinares e violações ao programa anti-drogas da NBA, Andersen teve seu grande retorno ao basquete profissional nesta temporada. “Birdman” fez uma brilhante campanha com o Nuggets e foi essencial para o crescimento técnico mostrado pela equipe. Ele provou que pode ajudar muitos times por um valor justo.

Ron Artest (SF – Houston Rockets) – 29 anos

Agente livre irrestrito

Salário 2008-09: U$8.450.000

Ron Artest chegou sob certa desconfiança em Houston, mas dissipou as dúvidas com boas atuações e ajudando o Rockets a chegar às semifinais de conferência, cobrindo a ausência de Tracy McGrady. Eu duvido que a franquia do Texas dará brecha para a concorrência – vai renovar prontamente o contrato do ala.

Marquis Daniels (SG – Indiana Pacers) – 28 anos

Extensão opcional do time

Salário 2008-09: U$6.860.000

O Pacers não vai exercer a opção no contrato de Daniels e deixará seu contrato expirar. Mas, após dois anos apagados em Indiana, a última temporada foi muito produtiva, relembrando o jogador promissor que havia se revelado nos tempos de Dallas e cravando a melhor média de pontos da carreira (13.6). Mesmo assim, será difícil conseguir um contrato tão bom quanto o atual.

Trevor Ariza (SF – Los Angeles Lakers) – 23 anos

Agente livre irrestrito

Salário 2008-09: U$2.911.600

Trevor Ariza foi titular do time campeão da NBA e teve excelentes atuações nos jogos fora de Los Angeles das Finais. Sua capacidade defensiva foi essencial na ótima temporada vitoriosa do LA Lakers. Ele vai estar entre as prioridades da franquia nesta off-season e a equipe comandada por Phil Jackson não vai deixá-lo sair.

Shannon Brown (G – Los Angeles Lakers) – 23 anos

Agente livre irrestrito

Salário 2008-09: U$797.581

Shannon Brown sempre foi um jogador subestimado. Nesta última temporada, sob o comando de Phil Jackson, finalmente o armador pôde mostrar que é muito mais do que um cestinha de Ligas de Verão. Assumindo a armação reserva dos campeões da NBA em momentos estratégicos, ele demonstrou a maturidade de um atleta que merece um lugar fixo em uma franquia e um contrato totalmente garantido.

Ramon Sessions (PG – Milwaukee Bucks) – 23 anos

Agente livre restrito

Salário 2008-09: U$711.517

Ramon Sessions deverá ser um dos mais visados agentes livres da temporada. Em menos de 100 partidas como profissional, a maior parte como reserva, conseguiu ser um dos 18 jogadores da última temporada com média superior à 5.5 assistências. O Bucks vai tratar a renovação de Sessions como uma prioridade máxima.

Charlie Villanueva (PF – Milwaukee Bucks) – 24 anos

Agente livre restrito

Salário 2008-09: U$3.448.050

Após dois anos ruins em Milwaukee, Charlie Villanueva voltou a mostrar o talento do seu primeiro ano de carreira, quando ainda atuava pelo Raptors. Saindo do banco, provou ser muito produtivo, com médias superiores à 16 pontos e sete rebotes – em apenas 27 minutos por partida. Se o Bucks tiver que escolher entre ele e Sessions, Villanueva deverá ser liberado.

Nate Robinson (G – New York Knicks) – 25 anos

Agente livre restrito

Salário 2008-09: U$2.020.178

Robinson ainda não parece ser o tipo de jogador para reforçar um time campeão, mas sua última campanha representou mais um passo da evolução técnica do armador, que foi um dos cinco melhores reservas (odeio o termo “sexto jogador”) da temporada. O projeto 2010 do Knicks não deve permitir que o Knicks mantenha Nate em seu elenco.

David Lee (PF – New York Knicks) – 26 anos

Agente livre restrito

Salário 2008-09: U$1.788.033

Na grande temporada de sua carreira, David Lee entrou no patamar dos jogadores que mais anotam doubles-doubles da NBA, terminando a campanha com médias de 16 pontos e 11.7 rebotes. O projeto 2010 do Knicks deixa dúvidas se o Knicks vai manter Lee em seu elenco. Muitas franquias devem mostrar interesse no eficiente ala-pivô.

Hidayet Turkoglu (SF – Orlando Magic) – 30 anos

Opção de rescisão prévia

Salário 2008-09: U$6.864.200

Em dois anos defendendo o Magic sob o comando de Stan Van Gundy, Turkoglu passou de um arremessador ao jogador mais importante do time campeão da Conferência Leste. Seu valor de mercado acompanha o crescimento e o ala turco vai sair do seu atual contrato para assinar um maior. Orlando está disposto a renovar com Turkoglu.

Marcin Gortat (C – Orlando Magic) – 25 anos

Agente livre restrito

Salário 2008-09: U$711.517

Nas últimas temporadas, Gortat parecia um segredo do Magic, que trabalhava o pivô escondido pela suprema titularidade e durabilidade física de Dwight Howard. Em 2009, algumas chances de aparecer fizeram com que o polonês aparecesse. Extremamente produtivo em pouco tempo de quadra, ele é um raro atleta em uma Liga carente de centers. A franquia de Orlando não deverá ter flexibilidade financeira para manter Gortat.

Andre Miller (PG – Philadelphia 76ers) – 33 anos

Agente livre irrestrito

Salário 2008-09: U$9.999.999

Miller sempre foi subestimado e agora, já na reta final da carreira, parece estar recebendo o reconhecimento que merece. É o líder e ponto de organização do jovem e atlético time de Philadelphia. Com 33 anos, não acho que conseguirá um contrato longo ou que renda U$10 milhões por ano, mas deverá ter várias equipes interessadas em seus serviços.

Mehmet Okur (C – Utah Jazz) – 30 anos

Opção de rescisão prévia

Salário 2008-09: U$8.500.000

Okur está mais valorizado por ser um artigo raríssimo no mercado atual (bom pivô com excelente arremesso) do que pelo bom pivô que é. Eu ainda não li nada sobre o anúncio final do turco sobre o exercício da opção, mas acho que a pequena circulação de dinheiro faz com que ficar em Utah seja uma escolha mais sábia – será difícil conseguir mais de U$9 milhões por ano de algum time.

Carlos Boozer (PF – Utah Jazz) – 27 anos

Extensão opcional do jogador

Salário 2008-09: U$11.593.817

Os cinco anos de Utah fizeram muito bem ao ala-pivô Carlos Boozer, que se transformou em um atleta com médias de double-double. No entanto, a franquia está mais interessada em renovar com o mais jovem Paul Millsap. Boozer é o agente livre virtualmente disponível mais valioso oferecido pelo mercado. A tendência é que assine com o Pistons.

Paul Millsap (PF – Utah Jazz) – 24 anos

Agente livre restrito

Salário 2008-09: U$797.581

Em um ano de muitas renovações, Paul Millsap parece ser a prioridade do Jazz. O jovem ala-pivô aproveitou a grande oportunidade oferecida pela contusão do titular Carlos Boozer para fazer seu nome junto à franquia. Com excelentes produtividade e potencial, além de rendimento defensivo muito superior ao de Boozer, Millsap tornou-se o homem de garrafão do futuro da franquia.

Fotos: ESPN / Informações salariais: Hoopshype

Categorias:Jogadores

OpiNBA Mock Draft 2.0

Esta não é a segunda versão do mock draft do blog, mas a terceira ou quarta. Na verdade, o meu intervalo de uma semana sem postagens por aqui deixou a matéria da projeção 2.0 pela metade. Quando voltei, recomecei o mock e fiz uma série de modificações. É a análise alterada que vocês estão vendo aqui. Na lógica, ele seria uma espécie de terceira versão.

A parte mais chata destas projeções é que um dia traz uma série de rumores novos, que mudam as impressões de escolha de uma equipe. E, como em uma reação em cadeia, a mudança de uma seleção pode mudar muito a escolha das equipes posteriores. E, de fato, existe uma ou outra impressão que já pode ter sido mudada por coisas que li durante o dia.

Antes da lista, indico três mocks recentes para nível de comparação: o do site DraftExpress, a visão de quatro analistas do Hoopsworld e o do blog nacional e parceiro Hornets Brasil.

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

1

 lac_small

Blake Griffin

PF

20

6’10”

Oklahoma

Quem tiver a primeira escolha vai selecionar Blake Griffin. E o Clippers está muito confortável nesta situação. O ala-pivô que possui todos os atributos físicos, atléticos e técnicos para ser um astro entre os profissionais. Ele simplesmente dominou o basquete universitário e está pronto para causar impacto na NBA. Seu arsenal ofensivo faz com que receba comparações com Karl Malone, um dos melhores PFs da história da Liga. A franquia deverá ter trabalho para negociar alguns dos pivôs do elenco (Zach Randolph, em especial) e abrir espaço para receber o calouro, mas será um esforço válido. Em um draft cheio de dúvidas, Griffin é a principal certeza.

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

2

 mem_small

Hasheem Thabeet

C

22

7’3”

Connecticut

O Grizzlies ainda diz estar com a escolha em aberto. Até uma troca com outra equipe do TOP 5 é possível. E, se eu fosse dirigente da franquia, selecionaria Ricky Rubio sem hesitações, pois o jovem espanhol é um grande upgrade em relação ao inconstante Mike Conley e o time precisa de um atleta mais organizador. Mas eu não sou.

Tudo indica que Thabeet deverá ser a escolha do Grizzlies. O empresário de Rubio já disse que não gostaria de vê-lo em Memphis. O próprio garoto também não se empolga com a idéia e o passado de espanhóis na franquia (Gasol e Navarro quiseram sair do time) joga contra. Ainda existe o fato de que o dono da franquia, Michael Heisley, adora Thabeet e Mike Conley – que acredita (cegamente) ser o armador do futuro do Grizzlies. O executivo não quer gastar outra escolha TOP 5 com um armador. O pivô africano é um defensor forte, atlético e bloqueador de arremessador nato. Seu jogo ofensivo é quase nulo, mas ele tem velocidade e agilidade para acompanhar os contra-ataques da jovem equipe. Não se trata de um grande talento, mas sua altura e atleticismo são potenciais trunfos em uma Liga que carece de pivôs.     

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

3

 oak_small

James Harden

SG

19

6’5”

Arizona State

Sam Presti e Thunder não seguem as convenções, escolhem por necessidade e, acima de tudo, afinidade. Trocar esta escolha com Kings (4) ou Wizards (5) – dois interessados em Ricky Rubio – ainda é uma possibilidade, mas ninguém está muito disposto a abrir mão de peças valiosas pelo armador espanhol, que tem chances de não vir para a NBA. Sem propostas, Jordan Hill, James Harden e até Stephon Curry estão sendo estudados. No entanto, os (poucos) rumores dão conta que Harden é o favorito da franquia. Ele é um jogador voluntarioso, inteligente e esforçado. Apesar de ser um scorer, seu jogo sempre está mais comprometido com o bem da equipe. Não é um atleta por excelência (embora seja mais atlético do que se pensa), mas é um excelente jogador de basquete, com um entendimento superior da dinâmica do jogo. Nos anos que esteve no Spurs, Sam Presti aprendeu que são atletas como Harden que diferenciavam bons times de campeões.  

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

4

 sac_small

Ricky Rubio

PG

18

6’4”

Internacional

Com o fim das chances de selecionar Blake Griffin, o Kings volta a ser o time que precisa de um armador com urgência. A chance de Rubio cair até Sacramento é real, até porque seu buyout deixa dúvidas em várias equipes. No basquete profissional europeu há quatro anos e com uma carreira brilhante nas seleções de base e principal da Espanha, ele é um prodígio, com soberba visão de quadra e rara inteligência dentro de quadra para sua idade. Embora seu atleticismo e físico sejam dúvidas constantes, possui uma boa altura e envergadura para a posição. A falta de um arremesso mais consistente é o maior problema técnico do espanhol, mas, ainda aos 18 anos, sobra tempo para que Ricky desenvolva esta área de seu jogo.

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

5

 was_small

Jordan Hill

PF

21

6’10”

Arizona

O Wizards é o principal candidato dos cinco primeiros selecionadores a trocar sua escolha por uma melhor, a fim de pegar Rubio ou Thabeet. No momento, porém, não há nada confirmado. E, nesta configuração, acho muito difícil que Hill não seja escolhido por Washington. A equipe precisa de reforço defensivo no garrafão e o ala-pivô pode trazer isso. Ele é um dos melhores reboteiros e bloqueadores do basquete universitário, com ética profissional exemplar e jogo ofensivo em franca evolução. Física e atleticamente, o ex-jogador de Arizona está preparado para a competição da NBA. Apesar de não ser um defensor com profundo conhecimento dos fundamentos, Hill sabe utilizar seus atributos físicos para complicar o trabalho dos adversários. Ele não é o jogador mais técnico do recrutamento, mas possui o potencial e produtividade que apontam para um futuro ótimo profissional.

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

6

 min_small

Jrue Holliday

PG

18

6’4”

UCLA

O Timberwolves tem muitas necessidades, mas a principal é a falta de um armador puro, capaz de organizar e orientar o time dentro de quadra. A franquia trabalha com muitas opções, mas Holliday parece aquela que encaixa com maior perfeição no perímetro de Minnesota. Sua boa altura, excelente defesa e caráter distribuidor são bons complementos ao jogo de Randy Foye, o ala-armador titular da equipe. Além disso, ele possui atleticismo e corpo preparados para o basquete profissional. Em sua única temporada com UCLA, Holliday não foi produtivo como se esperava, mas o sistema em que jogava não favorecia suas maiores qualidades e sua passagem pela IMG Academy impressionou muitos especialistas por seu grande potencial. Seu arremesso de média e longa distância precisa melhorar, embora a companhia de Foye faça com que seja menos exigido ofensivamente. Mais experiência e apuro na tomada de decisões também são necessários, mas tempo e trabalho tornarão Holliday o ótimo armador que seu talento sugere.    

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

7

 gs_small

Brandon Jennings

PG

19

6’1”

Internacional

Jennings está evitando participar de treinos competitivos, o que vai prejudicar sua posição no recrutamento, mas ainda está no primeiro grupo de armadores e existem informações de que o Warriors gosta muito dele. Trata-se do jogador ideal para conduzir o sistema corrido de Don Nelson: um artista ofensivo, capaz de dar assistências espetaculares e vencer seus marcadores de qualquer forma que você imaginar. Sua ida para o basquete italiano não rendeu muito tempo de ação, mas a experiência tornou-o um atleta mais voluntarioso, inteligente e interessado no bem coletivo. A questão física de Jennings é preocupante, mas seu atleticismo de elite é um fator compensador. A temporada européia trouxe evolução ao seu poder de marcação, mas ele ainda não está preparado para marcar em nível profissional – o que é um problema, mas nunca impediu que um atleta brilhasse sob o comando de Nelson. 

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

8

 ny_small

Stephon Curry

SG/PG

21

6’3”

Davidson

O Knicks também busca um jogador que possa garantir o futuro da armação da franquia e está totalmente convicto de que Curry é o seu homem ideal. Além de ter uma grande capacidade de pontuação e um dos arremessos mais eficientes do basquete universitário, ele mostrou subestimada visão de quadra e qualidade de passe (jogando como armador principal em seu último ano por Davidson). Stephon provou que pode atuar como PG entre os profissionais, apesar de ser um pontuador por natureza – e esta é uma combinação bastante valiosa na mão de um treinador como Mike D’Antoni e seu run and gun. Se ele é capaz de defender jogadores de nível de NBA, só saberemos quando entrar em quadra.

OBS: Se eu fosse dirigente do Knicks, escolheria Ty Lawson sem pensar duas vezes.

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

9

 tor_small

DeMar DeRozan

SG/SF

19

6’7”

USC

O Raptors precisa urgentemente de um pontuador de perímetro, que possa atacar a cesta e levar a equipe além dos arremessos de longa distância. A possível saída do ala-armador titular, Anthony Parker, também faz com que o time “ganhe” uma lacuna na rotação de SGs. DeRozan é um talento de elite que pode pontuar por meio de infiltrações e arremessos. Embora não tenha a maturidade e experiência da maioria dos possíveis calouros, ele possui os instintos e potencial para ser um futuro astro da NBA. O fato de poder jogar e defender em duas posições também conta a favor de DeMar, que chegou ao ápice de sua temporada no torneio da NCAA. Tyreke Evans também é uma fortíssima possibilidade, mas a falta de um arremesso consistente diminui consideravelmente seu potencial ofensivo.

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

10

 mil_small

Jonny Flynn

PG

20

6’0”

Syracuse

O armador Ramon Sessions e o ala Charlie Villanueva serão agentes livres do Bucks e a equipe não tem condições financeiras de renovar com ambos. Para substituir o ala, o Bucks já estuda trazer Ersan Ilyasova de volta para a NBA. Por outro lado, não existe um substituto em vista para Sessions – que deverá receber várias propostas e pede um contrato mais caro. Por isso, a armação é a prioridade de seleção da franquia. Nos últimos dias, muitas notícias indicam para o interesse crescente dos dirigentes de Milwaukee em Jonny Flynn. Por Syracuse, ele mostrou-se um verdadeiro comandante dentro de quadra, jogando com a velocidade, agressividade e capacidade para assistenciar que lembram um jovem Steve Nash. Embora não tenha um bom arremesso de longa distância, seu aproveitamento para dois pontos sugere que a pontaria ainda pode ser aprimorada. Flynn não é o tipo de armador defensivo que agrada o treinador Scott Skiles – com o agravante da pouca altura – mas sua explosão física e grande potencial faz com que seja um dos atletas mais observados da turma.

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

11

 nj_small

DeJuan Blair

PF

20

6’7”

Pittsburgh

O Nets continua sua busca por pivôs. Mesmo com sete homens de garrafão no elenco, o time ainda carece de um PF que assegure a titularidade ao lado de Brook Lopez. DeJuan Blair pode ser este atleta. O ala-pivô é o melhor reboteiro ofensivo do basquete universitário e possui um jogo ofensivo em polimento. Apesar de baixo para a posição e pouco atlético, Blair tem muita envergadura e força física, além de ser esforçado e competitivo. O recente sucesso de alas-pivôs considerados baixos (Millsap, Maxiell) na Liga acaba reforçando a impressão positiva dos recrutadores. A questionável capacidade defensiva, falta de um arremesso mais consistente de média distância e o condicionamento físico são problemas reais para seu futuro na Liga, mas que não se interpõe a suas inúmeras qualidades.

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

12

 cha_small

Gerald Henderson

SG

21

6’5”

Duke

Desde que negociou Shannon Brown e Adam Morrison com o Lakers, o Bobcats ficou com uma lacuna na rotação de alas-armadores – Raja Bell é o único SG de ofício no plantel de Charlotte. Henderson é a escolha ideal não apenas por sua posição, mas porque tem o perfil que agrada o treinador Larry Brown: é o melhor defensor de perímetro do recrutamento e está pronto para marcar em nível profissional. Porém, ofensivamente, trata-se de um atleta inconstante e muito carente de mais polidez, especialmente em seu arremesso de média e longa distância. Lembra muito Corey Brewer (Timberwolves) quando foi selecionado: um exímio marcador de perímetro, com os atributos físicos e atléticos necessários para jogar na NBA, mas que não parece ter um jogo ofensivo capaz de causar impacto entre os profissionais.

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

13

 ind_small

Tyreke Evans

SG/PG

19

6’5”

Memphis

O Pacers tem chances de perder o armador Jarrett Jack e o ala-armador Marquis Daniels, que vão ser agentes livres. Evans pode recompor as duas rotações (na teoria, pois eu não compro a idéia de que Tyreke possa ser um PG) e possui o atleticismo e instinto ofensivo que, em alguns momentos cruciais, falta ao time de Indiana. Trata-se de um enorme talento com incomum facilidade para infiltrações e atacar a cesta, no entanto que peca pela falta de arremesso mais consistente, maturidade e quase inexistência de habilidades de organização necessárias para um armador principal. O seu grande potencial e corpo preparado para a NBA não sugerem que Evans fique disponível até Indiana e os interessados em Tyreke começam já no TOP 5, mas a sua inexperiência e incerteza entre as duas posições de armação podem torná-lo uma aposta menos confiável do que atletas mais provados. Não sou um fã.

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

14

 pho_small

Earl Clark

SF/PF

21

6’9”

Louisville

Se o run and gun segue forte em Phoenix, Earl Clark tem tudo para ser uma escolha magnífica. Atuando em um estilo semelhante no basquete universitário, ele mostrou-se um “monstro” no jogo de transição, com sua combinação de altura, envergadura e atleticismo. Além disso, ele possui um conhecimento dos fundamentos incomum para jogadores do seu tamanho, o que lhe confere versatilidade e a capacidade de assumir múltiplas funções dentro de quadra. Virtualmente, Clark pode fazer de tudo com qualidade: pontuar, pegar rebotes, assistenciar, roubar bolas, bloquear arremessos e defender em alto nível. O alto número de desperdícios de bola, grande instabilidade entre atuações e a inconstância arremessando de longas distâncias são os principais problemas do ex-ala de Louisville, mas nada que apague o fato de Earl Clark ser um real talento de elite, com todas as ferramentas físicas e técnicas para se destacar.     

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

15

 det_small

James Johnson

PF/SF

22

6’8”

Wake Forest

Com a profunda renovação que o elenco de Detroit deve sofrer, o time vai precisar de atletas versáteis, que dêem opções de composição para mais de uma rotação e sejam altos o bastante para suportá-las em nível profissional. James Johnson é um ala que pode jogar dentro e fora do garrafão, tendo altura, atleticismo e envergadura para manter esta versatilidade na NBA. Sua combinação de arremesso e jogo de pernas permite que seja perigo ofensivo constante, mas a defesa é uma preocupação séria e precisa melhorar. O ex-atleta de Wake Forest não é o tipo de jogador que agrada muito Joe Dumars, mas o Pistons está – pela primeira vez em anos – deparando-se com necessidades e um processo de reconstrução do plantel, precisando olhar mais para o que falta do que para o que gosta.

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

16

 chi_small

Tyler Hansbrough

PF

23

6’9”

North Carolina

O Bulls está no caminho certo, mas ainda precisa de mais reforços para o garrafão. Nos últimos dias, cresceram os rumores de que a franquia vai selecionar Tyler Hansbrough. O ex-jogador de North Carolina surpreendeu nas medições oficiais, provando ser mais alto do que se imaginava (com tênis, chega quase a 6’10”). Tecnicamente, ele está pronto para contribuir de imediato, com um jogo ofensivo consistente (dentro e fora do garrafão) e disposição defensiva – embora não tenha fundamentos apurados neste quesito. Além disso, o ala-pivô é um atleta altamente comprometido, esforçado, competitivo e vencedor – o tipo de profissional que qualquer time gostaria de ter. Ainda que não possua os atributos físicos e atléticos ideais para jogar na NBA – carece de explosão física, envergadura e atleticismo –, Hansbrough tem técnica e inteligência dentro de quadra suficientes para garantir uma sólida carreira no basquete profissional.     

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

17

 phi_small

Ty Lawson

PG

21

6’0”

North Carolina

O armador titular do Sixers, Andre Miller, vai ser agente livre e, diante da última chance de um contrato lucrativo da carreira, pode deixar o time. A falta de um armador puro no banco (Louis Williams é mais um pontuador) faz necessário um novo PG. E, a esta altura, Ty Lawson é um steal. Ele não está apenas preparado para jogar entre os profissionais imediatamente, como é extremamente eficiente (sua média de assistências por erros é incrível) e vencedor. Seu jogo veloz pode encontrar complemento ideal no atleticismo e juventude dos alas de Philadelphia. Além disso, em um dos times que pior chutam de longa distância da NBA, Lawson confere um pertinente reforço de pontaria. A altura e capacidade defensiva do campeão universitário são as preocupações que rebaixam sua projeção, mas distanciam os recrutadores do principal: ele é um talento puro, um armador que pontua e assistencia com grande qualidade, pronto para causar impacto na NBA.  

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

18

 min_small

BJ Mullens

C

20

7’0”

Ohio State

Após selecionar um armador, o Timberwolves deve buscar um homem de garrafão alto, artigo raro neste recrutamento. Por isso, se BJ Mullens realmente chegar até aqui, dificilmente passa pela franquia de Minnesota. Ele ainda não parece pronto para jogar entre os profissionais, mas sua combinação de altura, atleticismo, potencial e instintos ofensivos intriga muitas equipes. Embora a temporada universitária tenha sido decepcionante e o pivô não tenha conseguido sair da reserva, o sistema de jogo de Ohio State não contribuía para seu melhor rendimento: ele é muito mais eficiente atuando de frente do que de costas para a cesta. O Twolves vai ter muito trabalho para desenvolver os fundamentos defensivos e apurar a tomada de decisões dentro de quadra de Mullens, mas a recompensa vale o esforço.  

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

19

 atl_small

Eric Maynor

PG

21

6’2”

VCU

Mike Bibby, armador titular do Hawks, vai ser agente livre e o reserva, Acie Law, está envolvido em rumores de troca. Ou seja, Atlanta precisa buscar uma reposição para a possível saída de um deles, que possa compor a rotação de imediato. Maynor jogou os quatro anos de basquete universitário e, na última temporada, mostrou a maturidade de um jogador preparado para a NBA – liderando VCU ao Torneio da NCAA. Ele não é espetacular em nenhum aspecto do jogo, mas possui rendimento consistente e sabe controlar o ritmo de uma partida. Capaz de criar para si mesmo e seus companheiros, trata-se de um atleta inteligente o bastante para dar um verdadeiro upgrade ao falho banco de reservas do Hawks. A inconsistência arremessando, atleticismo mediano e potencial limitado não fazem com que os recrutadores prestem muita atenção em Maynor, mas ele tem tudo para fazer um bom trabalho entre os profissionais. 

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

20

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Gani Lawal

PF

20

6’8”

Georgia Tech

O Jazz deverá perder um de seus alas-pivôs, pois Carlos Boozer e Paul Millsap vão se tornar agentes livres e a franquia não tem condições financeiras de manter ambos. Por isso, a equipe precisa de reposição para a rotação. Lawal não é o atleta preparado para contribuir com quem o treinador Jerry Sloan gostaria de contar, mas é o reforço defensivo dentro do garrafão que o veterano técnico pede há muito tempo. Ele sabe utilizar seu atleticismo de elite e envergadura para garantir rebotes e contestar o trabalho dos adversários, além de ser competitivo e muito esforçado dentro de quadra – e, como sempre digo, vontade é essencial para marcação. Lawal ainda precisa melhorar seu arremesso (até para que aproveite melhor as faltas e lances livres que “cava”) e apurar suas decisões dentro de quadra, mas o potencial está lá. E Jerry Sloan pode ser a pessoa ideal para trabalhá-lo.  

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

21

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Austin Daye

SF

21

6’10”

Gonzaga

O Hornets precisa de atletas que possam sair do banco de reservas e dar mais poder de fogo ao time. O ideal seria um pivô, mas não existem muitos disponíveis. Marcus Thornton é um nome interessante do qual a franquia parece gostar, mas, se Austin Daye cair até aqui, vai ser difícil deixá-lo passar. Trata-se de um ala talentoso, alto, com um jogo refinado – conhece os fundamentos do jogo e possui bons instintos dentro de quadra – e excelente arremesso. No entanto, embora seja um jogador de basquete por natureza, ele não é um atleta: sua explosão física, atleticismo, força e velocidade estão abaixo da média. Seus resultados nos treinos físicos combinados, realizados em Chicago, foram decepcionantes e contrabalancearam o excelente rendimento dos treinamentos técnicos. Daye é dono de um enorme potencial, mas ainda precisa ser desenvolvido. Por ora, já pode ajudar o Hornets com sua habilidade especial para pontuar. Mas, com o tempo, poderá ajudar muito mais.    

OBS: Muitos dizem que o Hornets pode vender esta escolha. De fato, a franquia está tentando poupar dinheiro e o salário de um novato seria um gasto garantido. No entanto, o Pedro, do blog Hornets Brasil, disse que não acha que isso vai acontecer. Fico com a palavra dele. 

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

22

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Terrence Williams

SG

21

6’6”

Louisville

O Mavericks tem cinco alas-armadores em seu elenco e nenhum deles conseguiu assegurar a titularidade do time. Terrence Williams é uma grande incógnita, mas também o maior talento disponível e uma potencial boa adição ao sistema de Rick Carlisle. Sua capacidade de defender múltiplas posições e assumir diversas funções dentro de quadra é o tipo de virtude com a qual todo o técnico gostaria de contar. Ele foi extremamente produtivo no basquete universitário, mesmo sem possuir um jogo ofensivo consistente. A eficiência defensiva de Terrence Williams é potencializada por sua excelente (e preparada para a NBA) condição física e atlética. E, com a possibilidade de saída de Jason Kidd, Williams também pode assumir a armação principal, pois tem uma boa visão de quadra e média de assistências por erros. Eu tenho dúvidas sobre a sua capacidade de pontuar no basquete profissional, mas a versatilidade e defesa do ex-atleta de Louisville são realmente difíceis de ignorar.

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

23

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Sam Young

SF

24

6’6”

Pittsburgh

Os donos do Kings já disseram que, se a franquia não fizer uma boa temporada, mudanças vão acontecer na diretoria. Por isso, o time irá atrás de atletas que possam ajudar imediatamente e Young é tido como um dos calouros mais preparados para a NBA. Capaz de atuar em até três posições, o ala pode pontuar de todos os pontos da quadra, é um ótimo defensor de perímetro e um atleta de grupo, que compreende suas limitações. Além disso, o ex-jogador de Pittsburgh tem os atributos físicos e atléticos para confrontar a competição profissional. Alguns dos seus fundamentos (passe e controle de bola) podem ser mais trabalhados e sua idade sugere que não será muito melhor do que já é, mas sua condição atual já é um grande reforço para a fraca equipe de Sacramento.

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

24

 por_small

Jeff Teague

PG/SG

20

6’2”

Wake Forest

Eu não acredito que o Blazers vá manter esta escolha. Uma troca por jogadores experientes é o mais provável. Jeff Teague é o maior talento disponível e uma moeda de troca considerável. Ele é um armador orientado para a pontuação (com excelente arremesso e infiltração) e bons atributos físicos e atléticos. No entanto, suas habilidades de playmaker são rasas e precisam de muito trabalho, especialmente no apuro das decisões dentro de quadra e comprometimento com o jogo coletivo. Embora os instintos ofensivos do armador sejam ótimos, Teague é fraco e descompromissado com a defesa. Além disso, problemas de conduta e disciplina também são preocupações. Ele é um grande talento, mas ficar mais tempo no basquete universitário seria importante para desenvolver suas qualidades. A aposta é de altíssimo risco, mas o Blazers vai encontrar interessados.

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

25

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Victor Claver

PF

20

6’10”

Internacional

Aqui, o Thunder também vai ser acometido pela falta de pivôs de qualidade no recrutamento. E, nesta situação, Presti pode recorrer ao basquete europeu. Algumas lesões fizeram com que Victor Claver perdesse exposição na NBA, mas trata-se de um dos melhores talentos europeus dos últimos anos. Ele é um ala-pivô com excelente altura e todos os atributos atléticos para ser um grande jogador. Embora tenha um excelente arremesso de longa distância e goste de jogar fora do garrafão, o jovem espanhol sabe finalizar próximo da cesta e pega um bom número de rebotes. Além disso, Claver é um defensor subestimado. No entanto, enquanto ala-pivô, ele carece de mais força física e participação ofensiva dentro do garrafão. Ele também é movido mais do que deveria pela confiança, o que ocasiona certa inconstância entre atuações. O mais provável é que o jogador fique mais alguns anos na Espanha, mas o Thunder já garantiria mais um bom reforço para o futuro time vencedor que parece estar formando. Uma troca também não deve estar fora de cogitação.   

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

26

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Marcus Thornton

SG

21

6’4”

LSU

Ben Gordon será agente livre e as recentes negociações entre franquia e jogador indicam mais para a saída do que para a permanência. Marcus Thornton seria um substituto em posição e estilo, pois é um jogador muito agressivo ofensivamente, que pode pontuar de qualquer ponto da quadra. Como Gordon, é baixo e não tem a característica de envolver seus companheiros no jogo. No entanto, a capacidade defensiva de Thornton é um detalhe interessante pelo qual recebe pouco crédito. Embora seja pouco provado e jogue voltado para si mesmo, trata-se de um talento intrigante que, com razoável tempo de quadra, pode se tornar um steal do draft. Thornton também recebe forte sondagem do Hornets.

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

27

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Darren Collison

PG

21

6’1”

UCLA

O Grizzlies é um dos fortes candidatos a vender sua escolha. Mas a equipe também precisa de reforços e manter esta seleção pode não ser tão ruim. O elenco tem apenas dois armadores e um deles não está nos planos do time (Marko Jaric). Darren Collison é um armador puro e de alta produção, comprometido com o jogo coletivo e útil para várias funções. Sua maior virtude é a defesa, tanto na bola quanto fora. Embora finalize com competência, precisa melhorar seu arremesso de média distância, por mais que não seja um jogador de alta pontuação ou instinto ofensivo. Sua altura, explosão física e atleticismo vão ser problemas no confronto com atletas física e atleticamente mais capacitados, mas Collison é um jogador preparado para iniciar uma sólida carreira profissional. 

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

28

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Chase Budinger

SF/SG

21

6’7”

Arizona

Esta escolha vai ser vendida ou trocada. É quase uma certeza, pois é difícil que o Timberwolves esteja disposto a pagar o contrato obrigatório de três novatos. Mas, aqui, não dá para imaginar quem vai acabar com os direitos desta escolha. Após o início pouco produtivo de Corey Brewer na NBA, o Twolves precisaria de reforço na rotação alta de perímetro. Chase Budinger é uma solução possível, pois compõe as rotações de SF e SG e tem o perfil perfeito de um atleta para sair do banco de reservas: atlético, inteligente e com um excelente arremesso. Sua defesa é fraca até mesmo para o basquete universitário, mas Brewer é um especialista na marcação e pode compensar esta fraqueza na rotação. Budinger também possui dificuldades de produzir carregando a bola, mas, ao lado de um bom armador, vai se converter em um perigo constante às defesas.   

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

29

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Nick Calathes

PG

20

6’5”

Florida

Calathes assinou contrato de três anos com o basquete grego, mas deverá manter seu nome entre os elegíveis. Muitos dizem que Jordan Farmar é o armador do futuro do Lakers, mas eu prefiro pensar que é uma piada de mau gosto. Calathes é um armador com boas virtudes para jogar no sistema de Phil Jackson. Ele é alto para a posição, excelente arremessador, veloz, com ótimo conhecimento da dinâmica do jogo e, provavelmente, é o melhor passador do draft. Sua falta de fundamentos defensivos e condição atlética prejudicam sua cotação, além do fato de ter passado parte da última temporada universitária machucado. Com um ou dois anos entre os profissionais europeus, Calathes chegaria à NBA podendo ajudar imediatamente o Lakers.   

 

X

Time

Jogador

Posição

Idade

Altura

Universidade

30

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Omri Casspi

SF/PF

20

6’8”

Internacional

No mock 1.0, eu tinha o Cavaliers selecionando um armador (Patrick Mills). No entanto, após a eliminação da pós-temporada contra o Magic, acredito que a franquia vai priorizar um ala alto ou um homem de garrafão que pontue. Omri Casspi seria a escolha ideal porque pode exercer as duas funções. Embora precise de mais aprimoramento técnico, o israelense é um atleta de elite, com corpo preparado para confrontar a NBA, e muito produtivo dentro de quadra. Seu arremesso não é espetacular, mas seu instinto ofensivo e capacidade de atacar a cesta fazem com que seja um adversário bastante perigoso. Apesar de não ser um grande defensor, os atributos físicos de Casspi o transformam em um marcador mais eficiente do que se imagina. Em recentes entrevistas, ele já confirmou que virá para a NBA, não importa o valor das ofertas de equipes internacionais que receba – seu sonho é ser o primeiro israelense a jogar na Liga.

Categorias:Draft

Rubio nos tribunais

Rubio pode ir aos tribunais para garantir presença no draft

Rubio pode ir aos tribunais para garantir presença no draft

 

 

 

 

 

 

 

Há pouco mais de uma semana, fiz uma postagem explicando a situação que envolve a rescisão do contrato do prodígio espanhol Ricky Rubio, previsto para ser uma das três primeiras escolhas do draft. Como expliquei, a negociação é muito mais complicada do que as notícias aparentam. E as informações novas sobre o caso não são boas.

No segundo dia de Reebok Eurocamp (evento que reúne os melhores jovens talentos que atuam fora dos Estados Unidos – esperem resumo completo dos três dias de ação em breve), o rumor mais forte em circulação é que Rubio vai para os tribunais tentar a rescisão do seu contrato com o DKV Joventud, uma vez que a equipe parece irredutível na intenção de receber a totalidade da (exorbitante, segundo muitos) multa. Até onde sei, o montante gira entre U$6-8 milhões.

Como já havia dito na postagem de semanas atrás, a argumentação de Rubio para rescindir o vínculo é que, como ainda era menor de idade, o contrato foi assinado por seus pais. Hoje, o compromisso já não expressa mais sua vontade como maior de idade. Aparentemente, ele se ampara em alguns casos de jogadores de futebol contra times ingleses.

No entanto, a defesa do DKV Joventud baseia-se no adendo ao contrato que Rubio (já com 18 anos) assinou no ano passado, que garantia um aumento substancial no seu salário. Ou seja, comprovando a natureza legítima do vínculo entre as duas partes. Pelo menos para mim, esta prova é bastante reveladora e compromete o argumento de Rubio. Em um tribunal, não sei o quanto valerá.

A questão fica ainda pior para Rubio porque, se realmente entrar com um processo, ele quase abre mão de qualquer chance de acordo até o próximo dia 15, quando termina o período para retirada da elegibilidade dos jogadores ao recrutamento. Então, vão restar duas opções para Ricky: ficar fora do recrutamento e resguardar suas chances de estar no topo do draft ou manter seu nome sob a incerteza de que conseguirá desvincular-se do DKV até o início da temporada. Na condição de incerteza, Rubio deverá cair muitas posições no recrutamento, podendo ir parar até na segunda metade da primeira rodada.

O drama continua com o fato de que a multa rescisória de Rubio aumenta ainda mais ao final da próxima temporada, alcançando U$10 milhões. Uma vez que não tem condições de pagar seu buyout nos valores atuais, não terá também como pagá-lo na próxima temporada. A conclusão é que, se não conseguir a rescisão agora, existe uma considerável chance de só vermos o garoto defendendo uma franquia da NBA em 2011-12. Um desastre para as pretensões de Rubio.

Aparentemente, a estratégia de Rubio é forçar um acordo com o Joventud usando o processo como uma ameaça. Um conflito judicial para liberar uma jovem promessa para a NBA afastaria muitos atletas de altíssimo nível – que podem chegar ao basquete profissional norte-americano – de jogar pelo time, uma vez que podem temer o mesmo tipo de situação quando estiverem em uma situação parecida. Também trata-se de uma ameaça financeira, pois uma derrota não só deixaria que o jovem armador fosse embora de graça, como também poderia causar prejuízos com honorários de advogados e futuros processos do próprio Rubio, alegando os danos que a situação pode trazer para sua posição no recrutamento e, consequentemente, ao seu salário. 

Ainda acho que um acordo é possível, mas Rubio está claramente jogando suas últimas armas. Ele tem a seu favor os resultados dos processos com jogadores de futebol, mas estes processos costumam vir com algum tipo de queixa sobre a conduta do time (atraso de salários, condições ruins de trabalho, brigas com dirigentes e/ou comissão técnica) e o Joventud sempre tratou Rubio como um rei. O aumento de salário assinado por Rubio é uma prova deste tratamento.

Minha opinião: as chances de Rubio retirar seu nome do recrutamento estão crescendo. Não é uma certeza, mas está crescendo. Um acordo parece longínquo. E, ironicamente, as declarações do empresário Dan Fegan (que não quer ver Rubio jogando em um mercado pequeno, como Memphis ou Oklahoma) e do jogador, que ameaçou permanecer na Espanha caso o time que o selecione não tenha um projeto sério, estão se revertendo contra o próprio – que, hoje, precisa ser a maior escolha possível para ter um salário capaz de cobrir minimamente a multa rescisória.

Categorias:Draft

O plano B

Marc Iavaroni seria o substituto imediato para Jay Triano, no Raptors

Marc Iavaroni seria o substituto imediato para Jay Triano, no Raptors

Como já tinha adiantado há algum tempo, o Toronto Raptors confirmou a contratação de Marc Iavaroni – ex-técnico do Memphis Grizzlies – para assistenciar o trabalho de Jay Triano, que foi recentemente elevado ao cargo de treinador da franquia canadense. O time também confirmou que o ex-jogador e membro do Hall da Fama Alex English vai permanecer na comissão técnica.

A escolha de Triano foi feita baseada no forte apoio que recebia dos jogadores, em especial do astro Chris Bosh. Como a principal meta do time para a temporada é garantir a permanência do ala-pivô em Toronto, nada mais coerente que acatar sua vontade. No entanto, os números de Triano como técnico interino não inspiram confiança: apenas 38% de aproveitamento, com 25 vitórias em 65 partidas.

Por isso, o comentário geral é que Iavaroni não é apenas um auxiliar experiente para guiar os passos de Triano, mas também uma espécie de plano B caso a aposta no ex-assistente de Sam Mitchell dê errado e o Raptors não emplaque uma boa campanha. Outra temporada difícil vai significar a saída de Bosh, que deverá buscar um time mais competitivo, e o Raptors deve se preparar para qualquer situação que coloque em risco a permanência do seu principal atleta.

Outra pista que aponta para o caráter duplo da contratação de Iavaroni é o perfil do treinador. Trata-se de um profissional conhecido pelo bom relacionamento com seus comandados e um especial cuidado com jogadores mais jovens. É um técnico que, caso seja efetivado, não terá problemas para ganhar a confiança e simpatia do elenco (de Bosh, em especial). Além disso, a contratação dele – ao que tudo indica – foi uma escolha da direção, não de Triano.

E não é preciso lembrar que a demissão de Iavaroni do Grizzlies foi considerada injusta, pois realizava um ótimo trabalho com um elenco jovem e longe de aspirar maiores objetivos. Em Memphis, ele fez um trabalho interessante com um elenco pior que, em termos individuais, é muito pior do que o atual do Raptors. Apesar de demitido, Iavaroni já provou sua eficiência.

Logicamente, Iavaroni não vem para roubar o cargo de Triano. Não chega para sabotar, mas assistenciar Triano. E (espero) ninguém assinou contrato já pensando na demissão de outro profissional. Mas existem vários sinais que apontam para a intenção do Raptors de já ter um plano B preparado. Afinal, quando o assunto é a renovação de Chris Bosh, a franquia não tem margem para erros.

OBS: Alguns trabalhos de pós-graduação acabaram com o meu tempo na última semana. Por isso, a falta de atualizações mais recentemente. Espero regularizar o ritmo a partir de hoje.

Categorias:NBA

O buyout de Rubio

Rubio: Multa rescisória com o DKV Joventud pode adiar sonho da NBA

Rubio: Multa rescisória com o DKV Joventud pode adiar sonho da NBA

Todas as projeções de sites especializados trazem o armador espanhol Ricky Rubio como um dos três primeiros selecionados do próximo draft. No entanto, poucos lembram que sua elegibilidade não é uma certeza. Ele ainda pode tirar seu nome da lista de elegíveis, mas isso não é o principal. A questão primordial é a rescisão do contrato de Rubio com o seu atual time, o DKV Joventud.

Nas últimas semanas, tenho visto várias dúvidas sobre o processo de buyout de Rubio. Eu tentei responder as questões, mas a verdade é que este assunto é bastante nebuloso. Neste panorama, o artigo recentemente publicado pelo articulista Alex Raskin, no Hoopsworld, traz esclarecimentos sobre a situação. E o pior é que a situação é bastante complicada.

Primeiramente, Ricky Rubio e seu agente em território norte-americano, Dan Fegan, estudaram a possibilidade de invalidar o contrato vigente entre o jogador e o DKV. O vínculo tem a assinatura dos pais do armador, pois ele só tinha 16 anos na época da assinatura. Mas, na última temporada, Rubio (já com 18 anos) assinou um adendo ao seu contrato para aumento do seu salário. Assim, qualquer tentativa de invalidar o compromisso baseado na falta da assinatura do jovem acabou impossibilitada.    

Raskin diz que a multa rescisória de Rubio varia entre U$6-8 milhões. A esperança de Rubio era reunir a quantia para pagar o DKV Joventud por meio de parte do seu salário de novato e parte dos valores acumulados com contratos de patrocínio de material esportivo (basqueteiras, etc). No entanto, a crise financeira mundial limitou muito tais contratos ou diminuíram seus valores radicalmente, eliminando uma das fontes pensadas por Rubio para pagar a multa.

O problema torna-se ainda maior porque o armador ainda terá mais um ano de contrato com o DKV Joventud. E o pior: a multa rescisória subirá de valor, alcançando cerca de U$10 milhões. Ou seja, nas palavras do próprio Raskin, “se a situação não for resolvida agora, provavelmente não será resolvida na próxima temporada também. Existe a remota possibilidade de Rubio não chegar à NBA até 2011-2012”.

Então, a única chance de Rubio conseguir sua liberação sem contar com um acordo financeiro junto ao DKV seria sacrificar todo o seu salário de novato e somar aos U$500 mil que a sua franquia cederia – valor máximo permitido para viabilizar buyouts com equipes estrangeiras. Mas, com a indecisão sobre a vinda imediata de Rubio para a NBA, muitos times poderiam ficar receosos em utilizar uma escolha TOP 10 para selecioná-lo. Certamente, ele iria despencar no recrutamento e, como consequência, seu salário de novato diminuiria – impossibilitando a rescisão.

Fontes ligadas ao Hoopsworld, assim como Rubio e Dan Fegan, afirmam que a rescisão vai ser acertada e o nome do armador está confirmado no próximo draft. No entanto, a situação é mais complicada do que parece. A possibilidade de Rubio ter que retirar sua elegibilidade em cima da hora existe, embora a tendência seja que o jovem e o DKV Joventud cheguem a um acordo e um valor mais flexível seja estabelecido para a multa, possibilitando a liberação do atleta espanhol. 

Para conferir a matéria completa de Alex Raskin, que ainda inclui a posição do Memphis Grizzlies e do Oklahoma City Thunder sobre o assunto, clique aqui.

OBS: Estava fazendo o mock 2.0 do OpiNBA quando vi esta matéria do Alex Raskin, por isso vou atrasar a publicação da segunda projeção, já com as equipes organizadas pelo sorteio da loteria.

Categorias:Draft

Quem comanda o Timberwolves?

Tom Penn: mais um que deixa a corrida pelo posto de GM do Timberwolves

Tom Penn: mais um que deixa a corrida pelo posto de GM do Timberwolves

A busca do Minnesota Timberwolves por um gerente-geral parece estar ganhando contornos dramáticos. Há pouco mais de uma semana, a franquia estava prestes a fazer uma proposta ao assistente da gerência do Spurs, Dennis Lindsey, quando o próprio entrou em contato com a diretoria do Twolves e retirou seu interesse no cargo.

Muitos veículos especializados noticiaram que, neste final de semana, a equipe de Minnesota ofereceu o posto ao assistente da gerência do Blazers, Tom Penn. Algumas fontes próximas da situação chegaram a dizer que um acordo era questão de tempo. No entanto, hoje, o gerente-geral do Blazers, Kevin Pritchard, anunciou que Penn assumirá o cargo de vice-presidente de operações. Ou seja, somado à desistência do ex-GM do Heat, Randy Pfund, o Timberwolves perdeu três de seus favoritos.

Agora, a franquia volta a estudar as opções anteriores. Os dois principais candidatos ao cargo são: David Kahn e Fred Hoiberg. Kahn já foi GM do Pacers e dono de uma equipe da D-League. Hoiberg é assistente da gerência do Twolves e, até o final da temporada regular, era dado como favorito para assumir o cargo deixado por Kevin McHale. A tendência é que Hoiberg retome o favoritismo na corrida.

A procura começa a ficar mais complicada porque o time precisa de alguém no cargo até o final de junho, quando acontece o draft da NBA. Além disso, é provável que Kevin McHale espere a contratação de um gerente-geral para anunciar se continua como treinador do time ou deixa a franquia. Se a resposta for negativa, o Timberwolves terá que iniciar uma nova corrida.

Categorias:NBA

Varejão continua no Cavs?

A chance de sair existe, mas Varejão deve continuar em Cleveland

A chance de sair existe, mas Varejão deve continuar em Cleveland

No último fim de semana, Patrick McManamon, do Akron Beacon Journal, afirmou que as chances do brasileiro Anderson Varejão continuar no Cavs para a disputa da próxima temporada são grandes. O contrato entre jogador e franquia vai até 2010, mas Varejão tem a opção de rescindí-lo um ano antes, tornando-se agente livre nesta off-season. Lembrando de todos os problemas para a assinatura do atual compromisso com o time e a sua constante valorização no mercado, não seria absurdo cogitar a saída de Varejão.

No entanto, a permanência em Cleveland parece ser a escolha certa. Primeiro, porque o Cavs é um time muito forte. São os times fortes que valorizam jogadores voluntariosos, de grupo, como Varejão. Em segundo lugar, porque o jovem brasileiro tem um papel fundamental para o futuro do time, pois o garrafão do Cavaliers é velho e não pára de envelhecer – Ben Wallace tem 34 anos, Ilgauskas e Joe Smith estão para fazer 34, enquanto Lorenzen Wright tem 33.

Mas é o fator financeiro que mais deve incentivar Varejão a ficar em Cleveland. Com as equipes visando o mercado de 2010 e a crise financeira mundial, pouquíssimo dinheiro vai circular em 2009. E o alvo não será Varejão, mas sim atletas como Carlos Boozer e Ron Artest. Com a hesitação das equipes em investir, a chance de Anderson iniciar a temporada com um contrato do mesmo porte do atual (algo em torno de U$6 milhões ao ano) é enorme. A valorização dentro de quadra não se traduziria nos seus ganhos.

Por outro lado, a combinação das altas cifras que estão sendo poupadas pelas franquias com a tendência crescente de renovações entre os grandes agentes livres de 2010 pode deixar muitos times na situação estranha de ter dinheiro em caixa, mas não ter em quem investir. E é neste momento que o mercado se abre para um jogador jovem, com experiência vencedora, esforçado e em alta como Anderson Varejão.

Categorias:Jogadores

À caminho da NBA

No período entre o final da temporada universitária e o draft, os jogadores que pretendem ingressar no basquete profissional costumam contratar técnicos e preparadores físicos, visando os treinamentos oficiais para as franquias – onde, efetivamente, decide-se quem vai ou não ser recrutado.

Por meio desta “intertemporada”, os atletas entram em forma para suportar o ritmo fortíssimo dos treinos oficiais e aprimoram recursos menos lapidados. Há quem contrate ex-oficiais do exército para os treinamentos atléticos. No campo físico, ex-treinadores e assistentes, além de jogadores na ativa ou aposentados, auxiliam o esforço dos futuros profissionais.

O analista Chad Ford, da ESPN, está atravessando o país para acompanhar como os principais prospectos estão se preparando para esta maratona. No caminho, ele fala sobre o passado dos jogadores, analisa a evolução técnica deles e conversa com familiares. Para quem tem um inglês razoável, a leitura é interessante: 

Chad Ford com Blake Griffin

Chad Ford com Hasheem Thabeet

Chad Ford com James Harden

Para os famigerados insiders da ESPN estão disponíveis os textos de Ford sobre outros atletas, como Tyler Hansbrough, DeJuan Blair, Austin Daye e Darren Collison.

Blake Griffin também teve a rotina de treinos acompanhada por Susan Bible, do Hoopsworld. Outro bom trabalho que você pode conferir aqui.

Enquanto isso, o editor do DraftExpress, Jonathan Givony, foi para a Itália acompanhar a experiência de Brandon Jennings no basquete europeu. Pelo que viu, o analista voltou entusiasmado e contente com o amadurecimento do jovem talento. Outros prospectos europeus também foram analisados. Confiram o texto. Yannis Koutropis, do Hoopsworld, fez outro texto baseado na viagem e impressões de Givony com Jennings.

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Dança dos técnicos

Alvin Gentry continua no comando do Phoenix Suns

Alvin Gentry vai continuar no comando do Suns

 – Nos próximos dias, o Phoenix Suns deve confirmar a manutenção do treinador Alvin Gentry. As duas partes vão assinar um contrato de dois anos, com extensão opcional de mais um para a franquia. Gentry assumiu interinamente a equipe do Arizona em fevereiro, quando Terry Porter foi demitido, e trouxe o run and gun de volta para o Suns. A mudança agradou torcida e jogadores, mas não garantiu uma vaga na pós-temporada – muito menos evitará a remodelação do elenco.  

Permanecer com Gentry é dar aval para o time correr, mas também garante mais tranquilidade para o gerente-geral Steve Kerr. Kerr não gosta do run and gun. No entanto, suas tentativas de reestruturar o plantel do Suns acarretaram muita pressão e criticismo. Neste momento, ele precisa de calma para desenvolver seu trabalho.

Embora represente a manutenção de um estilo de jogo, Alvin Gentry não fica em Phoenix pela eficiência. Sob seu comando, o Suns venceu 18 de 31 jogos (58%). Com Porter, venceu 28 de 51 (54%). Não chegou aos playoffs. E, se tivesse vencido 58% das partidas disputadas na temporada toda, também não teria classificado. A motivação para permanecer com Gentry é financeira. Apesar de ter demitido Porter, a franquia precisará honrar o contrato e pagá-lo por mais dois anos. São cerca de U$5 milhões que vão para os bolsos do ex-técnico. Gastar mais contratando outro treinador de alto nível está fora de cogitação, pois o trabalho de Kerr visa cortar gastos dentro e fora de quadra. Gentry não é a melhor opção, apenas a mais barata.

 

Jay Triano é mais uma aposta do Raptors para manter Bosh

Jay Triano é mais uma aposta do Raptors para manter Chris Bosh

– Neste fim de semana, o Toronto Raptors assinou contrato de dois anos com Jay Triano, que comandava a franquia canadense desde a demissão de Sam Mitchell, em dezembro. Com sete anos de franquia, Triano foi auxiliar dos últimos três treinadores que dirigiram a equipe. Agora, recebe sua grande chance. 

No entanto, assim como o caso de Gentry, a manutenção de Triano não acontece por motivos técnicos. Sob o seu comando, o time venceu apenas 25 de 65 jogos (38%). O rendimento consegue ser pior do que o da temporada geral (40%). Ou seja, a equipe piorou em relação à gestão de Mitchell. Jay fica porque tem um forte apoio interno, em especial do astro Chris Bosh. O grande objetivo da franquia no ano é convencer Bosh a ficar em Toronto e manter Triano seria uma das apostas da direção para agradar o ala-pivô – que, quando soube da permanência do comandante, parabenizou-o pelo Twitter.

Nos próximos dias, o Raptors deverá anunciar Marc Iavaroni (ex-técnico do Grizzlies) como o principal assistente da nova comissão técnica. Acima de conseguir um auxiliar com experiência, o time está adquirindo um profissional preparado para assumir a equipe, caso Triano não melhore seu rendimento e Bosh deixe o Canadá. Por mais que digam que não, este parece ser o plano do gerente-geral Bryan Colangelo, que continua sonhando em, um dia, contar com o treinador italiano Ettore Messina, do CSKA Moscou.

 

Recuperação do Sixers não garantiu a permanência de Tony DiLeo

Recuperação do Sixers não garantiu a permanência de Tony DiLeo

– Em uma reunião realizada no fim de semana, o treinador interino do 76ers, Tony DiLeo, retirou oficialmente sua intenção de permanecer no cargo. Ele voltará a ocupar os postos de assistente da direção geral da franquia e de vice-presidente senior. DiLeo assumiu a equipe após a demissão de Maurice Cheeks, em dezembro. E o resultado foi bom: 32 vitórias em 59 partidas (54%) e classificação aos playoffs.  

Dentro da franquia, existia uma grande divisão sobre DiLeo. Uma parte acreditava que seu bom rendimento valia mantê-lo por mais uma temporada. Outra parte estava convicta de que ele é um bom profissional, mas não tem a envergadura para levar o Sixers além de onde já estava.

Eddie Jordan (ex-Wizards) parece ser o favorito para assumir o Sixers, mas a franquia precisa atravessar uma negociação que já tem bastante avançada com o Sacramento Kings. Após Jordan, especula-se o interesse da franquia em diversos profissionais que comentam em canais de televisão: Avery Johnson (ex-Mavs), o analista da TNT Doug Collins e Jeff Van Gundy (que, há poucos dias, disse ainda se ver como um técnico). Apesar da negação de Stefanski, é possível que Tom Thibodeau (assistente do Celtics responsável pela defesa campeã de 2007-08) esteja entre os nomes estudados.  

A solução para o Sixers também pode estar dentro da organização. O recrutador Chris Ford é um nome bastante comentado desde a renúncia de DiLeo. Ford já foi técnico e chegou a comandar Philadelphia em 2004. A possibilidade aumenta porque Stefanski quer escolher o novo treinador até o primeiro dia de julho, quando a janela de negociações da NBA é reaberta.

 

Eddie Jordan é o favorito de Kings e Sixers

Eddie Jordan é o favorito para assumir Kings e Sixers

– Neste momento, Eddie Jordan é a bola da vez do mercado. Como já disse, ele é o favorito do Philadelphia 76ers para substituir Tony DiLeo. E também é a única opção com a qual o Kings trabalha desde a demissão de Kenny Natt e sua comissão técnica. Os irmãos Gavin e Joe Maloof, donos da equipe de Sacramento, tiveram uma excelente impressão em todos os encontros com o ex-treinador do Washington Wizards. O último aconteceu anteontem, em Las Vegas.

Jordan fica mais próximo ainda do Kings por Geoff Petrie, gerente-geral e um dos homens-fortes da franquia, ser um grande amigo. Com a concorrência do Sixers, o time resolveu entrevistar Paul Westphal (ex-Phoenix). Na verdade, uma medida defensiva dos irmãos Maloof, pois sabem que, hoje, o Kings é uma das equipes menos atrativas da NBA. No entanto, a preferência absoluta continua sendo Jordan.

A vantagem do Sixers na corrida por Eddie Jordan é financeira. Os negócios dos irmãos Maloof foram atingidos fortemente pela crise econômica e o Kings está cortando despesas. Por isso, o contrato que a direção de Sacramento deverá oferecer é curto e com cifras abaixo do esperado por um técnico experiente. A tendência é que a oferta do Sixers seja maior.  

 

Pressão pode tirar Mike Dunleavy do comando do Clippers

Pressão pode tirar Mike Dunleavy do comando do Clippers

– Para variar, o Clippers não está em um bom momento. E existe uma pressão geral para que Mike Dunleavy, treinador e gerente-geral da franquia, seja demitido. Se dependesse de resultados, ele teria sido dispensado há muito tempo. O respeito que possui dentro da organização e o acúmulo de dois cargos são os principais fatores que o mantém empregado. Além disso, a equipe nunca preparou substitutos e não existe um homem de confiança que poderia preencher as vagas abertas.

Embora a tendência seja Dunleavy ser mantido na organização, ele poderia continuar em apenas uma função. Neste caso, provavelmente, como gerente-geral – um cargo que não o colocaria sob os holofotes. O problema é que o Clippers não dá pistas sobre a situação. Eu acredito que, caso resolvam contratar um novo treinador, o nome de Sam Cassell deverá ser cogitado. O armador tem conhecimento do jogo e experiência “informal”, pois foi um tipo de auxiliar não-creditado de Doc Rivers, em Boston. Mas, acima de tudo, Cassell é identificado com a franquia – que, hoje, carece de ídolos ou liderança.

 

Continuar como técnico do Timberwolves não empolga Kevin McHale

Continuar como técnico do Twolves não empolga Kevin McHale

– A situação mais indefinida é a do Minnesota Timberwolves. Após a demissão de Randy Wittman, Kevin McHale saiu dos bastidores para acumular os papéis de treinador e gerente-geral. O bom começo empolgou os dirigentes e deu sobrevida à Kevin, que era muito questionado. No entanto, não salvou seu cargo de gerente-geral: ainda na temporada, McHale recebeu a notícia que não continuaria a frente das operações de basquete do Twolves.

Assim, a única forma de McHale manter-se em Minnesota é aceitar a permanência no cargo de técnico, a vontade da direção. O problema é que a carreira dentro de quadra nunca seduziu o ex-jogador depois da aposentadoria. Desde que assumiu interinamente o comando da equipe, sua intenção é de retornar aos escritório da organização.

Em uma encruzilhada, McHale está indeciso e não existem pistas de qual será a decisão final. Se optar pela saída, o Timberwolves fica em uma posição muito complicada, pois está tendo problemas para contratar um novo gerente-geral. A opção favorita, Dennis Lindsey (assistente da gerência do Spurs), saiu da concorrência quando era dado como contratação certa e deixou a franquia novamente no ponto inicial. E a tendência é que, sem um GM, a escolha de um possível substituto para McHale seja adiada – afinal, o treinador precisa ser alguém de confiança do gerente.

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